"O fato de estarmos próximos às coisas
de Deus não significa estarmos próximos a Ele"
O CATOLICISMO ROMANO
Este estudo não
está sendo escrito para julgar ou condenar. Seu único propósito é ajudá-lo a
entender melhor a doutrina Católica, a fim de que estejamos preparados para
comparecer diante do Julgamento de Deus, como todos nós teremos de fazê-lo,
depois da morte:
Hebreus 9:27: E, assim como aos homens está ordenado
morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o Juízo.
Nossos corações sofrem ao pensarmos
que alguém ouvirá Jesus dizendo as seguintes palavras, naquele dia:
Mateus 7:23: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim,
os que praticais a iniqüidade.
Mesmo
porque a Bíblia revela que o Senhor vai dizer estas palavras a muitas pessoas
religiosas.
Sabendo isso, é de vital importância que você não siga qualquer um cegamente. Estude as doutrinas Católicas Romanas por você mesmo, a fim de encarar a Deus com confiança!
Sabendo isso, é de vital importância que você não siga qualquer um cegamente. Estude as doutrinas Católicas Romanas por você mesmo, a fim de encarar a Deus com confiança!
Advertência –
Esta é uma obra séria. Não se pode esperar que o Catolicismo, em suas
publicações, testemunhe contra si mesmo ou concorde com os historiadores a quem
damos preferências por serem mais confiáveis. Referências e consultas: Ficher’s The Reformation. Lindsay’s
History of The Reformation. Sanford’s Cyclopaedecia Religious Knouledge.
Peloubet’s Bible Dictionary. Creighton’s History Papaci. Hurst’s History of
Christian Zeno’s Compendium of Church History. Grande Enciclopedie Française. O
Papa e o Concílio de Janus e Rui Barbosa em dois volumes. Pochet Bible Handbook
de Halley. Ceia e Missa do ex-padre Gióia Martins. Cinqüenta Anos na Igreja
Católica, ex-padre Chiniqui, Canadá. Roma, a Igreja e o Anticristo, Dr. Ernesto
L. de Oliveira. Noticiários de periódicos e textos da
Bíblia Sagrada.
Conteúdo
1 - Prefácio
2 - Origem do papado e do Estado do
Vaticano
3 - Rendas do Vaticano e das igrejas
4 - Apologética
5 - Influência do Vaticano e maioria
católica
6 - Divergências e Contradições
7 - O Estado do Vaticano não pode
Gloriar-se do seu Passado
8 - A igreja antes e depois do século IV
9 - O Vaticano em seus concílios altera
a doutrina cristã
10 - O confronto Bíblia X Catolicismo
Romano
11 - O Vaticano e o Pedestal de Maria
(I)
12 - O Vaticano e o Pedestal de Maria
(II)
13 – Maria
13.1 – Concebida sem pecado
13.2 – A Virgindade de Maria
13.3 – Medianeira, Intercessora,
Advogada
13.4 – A Mãe de Deus
13.5 – Senhora e
Padroeira
14 – Argumentos a favor da "Maria
Católica"
15 - A Ceia do Senhor e a Missa (I)
16 - A Ceia do Senhor e a Missa (II)
17 - Recursos lingüísticos e
Hermenêuticos
18 – Sensus Plenior
19 - Petros, Petha, Kephas e as chaves
do céu
19.1 – São
Pedro
19.2 – As chaves do reino dos céus
(Mateus 16:19)
20 - O Declínio do Papado
21 - Referências da Bíblia ao Papado e
ao Vaticano
22 - Títulos e Fábulas
23 – Quem são os Santos
24 - As Imoralidades dos Papas
25 - A Benção Papal
26 - A Dedicatória e Sua Apreciação
27 - A Veracidade da Bíblia
28 - Opiniões de Homens Célebres
sobre a Bíblia
1- Prefácio
De modo
geral, no Brasil há duas igrejas em evidência, a Católica Romana (religião
oficial do país) e as demais. Enquanto o Catolicismo estrutura-se em "Ordens
religiosas" sob um chefe visível – o Papa, as demais igrejas cristãs
apresentam-se em "Denominações" todas com uma só base – a
Bíblia.
As
distâncias entre as Ordens Católicas assemelham-se às distancias entre as
denominações evangélicas e com algumas exceções.
Nota-se
ainda que Católicos e Evangélicos crêem na Santíssima Trindade, Deus o Pai, o
Filho e o Espírito Santo; compartilham da doutrina de que Cristo é o Salvador
pela sua morte substitutiva; ambas as igrejas ensinam a existência de céu e
inferno e aceitam a mesma Bíblia como a Palavra de Deus .
Mas
se há tanta identidade, porquê caminham separadas?
Nos primeiros séculos houve uma
única comunidade Cristã, Jesus havia dito: " Onde estiverem dois ou
três reunidos em meu nome ... Eis que estarei convosco até a consumação dos
séculos!" (Mat. 18:20 e 28:20).
O
Cristianismo teve continuidade com bispos, pastores, presbíteros e
evangelistas; foram homens veneráveis como Policarpo, discípulo do apóstolo
João, Inácio, Papias, Justino, Irineo, Origenes, João Crisóstomo e tantos
outros.
Entre
eles não havia maiores, embora o bispo Calixto tenha sido acusado por
Tertuliano, advogado cristão de querer ser o " O bispo dos bispos
"(ano 208).
A igreja
cristã recebeu o nome de Católica no Concilio de Constantinopla,
presidido pelo imperador Romano Teodósio com o decreto "Cunctos
Populos" no ano de 381. – Apostólica ela não é; Também não
sabemos como ela pode ser Universal e Romana ao mesmo tempo. (ver
Rivaux, História Eclesiástica, tomo I - Pág. 347).
Ainda não havia "Papa",
mas, nos fins do século IV as igrejas viram-se dominadas por cinco "patriarcas",
que foram os bispos de Antioquia, Jerusalém, Constantinopla, Alexandria, e Roma
sobre a liderança do Cristianismo, mas o concilio de Calcedônia, no ano de 451,
interveio concedendo igualdade com o bispo de Constantinopla com o de Roma.
O Papado
como conhecemos, desenvolveu-se gradativamente, sustentado a princípio pelo
Império Romano; não teve data de nascimento, não foi instituído por Cristo nem
pelas igrejas, é intruso no Cristianismo e não se enquadra na Bíblia –
conseguiu com sutileza manter-se na posição que ocupa.
É identificado na
Bíblia como " Ponta Pequena " (Daniel
7:8).
2 - Origem do
papado e do Estado do Vaticano
O
Catolicismo começou a tomar forma quando no ano 325 o Imperador Romano
Constantino, convertido ao Cristianismo, convocou o 1º Concílio das
igrejas que foi dirigido por Hósia Córdova com 318 bispos presentes.
Constantino construiu a igreja do Salvador e os Papas passaram a ocupar um
palácio oferecido por Fausta. – No século XV demoliram a igreja do Salvador
para dar lugar à Basílica de São Pedro.
As igre jas que eram livres começaram a perder
autonomia com o Papa Inocêncio I, ano 401 que dizendo-se "Governante
das igrejas de Deus exigia que todas as controvérsias fossem levadas a
ele."
O Papa
Leão I, ano 440, impôs mais respeito prescrevendo "Resistir a sua
autoridade seria ir para o inferno" — Este papa aumentou sua
influência bajulando o imperador Valentiniano III no ano 445, que cedeu a
pretensão dele de exercer autoridade sobre as igrejas até então nas mãos do
Estado.
Os
historiadores viram nele "O papado emergindo das ruínas do império
romano que desintegrava herdando dele o autoritarismo e o latim como
língua."
A palavra "Papa" significa
pai, assim como Padre.; até o século V todos os bispos ocidentais foram
chamados assim. Aos poucos restringiram esse tratamento aos bispos de Roma,
útero que gerou o Papado.
Porém a Bíblia diz:
"A ninguém sobre a terra
chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus."
(Mt23.9)
Segunda a
Igreja Católica Papa é o Sumo Pontifici (= ponte). Mas a Bíblia diz:
"... Cristo é o cabeça da
Igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Porquanto há um só Deus e um só
mediador entre deus e os homens, Cristo Jesus, homem." (Ef5.23; 1Tm2.5)
Naquele
tempo ninguém supunha que " São Pedro fora Papa " – Ele era
casado e não teve ambições temporais.
O Papa
Nicolau I anos 858-67 foi o primeiro a usar coroa; serviu-se com muito efeito
de documentos espúrios surgidos no ano 857 conhecidos como "Pseudas
Decretas De Isidoro" - Essas falsas " decretais "
eram pretendidas serem de bispos do II e III séculos que "exaltavam o
poder dos papas ".
Foram
invenções corruptas e premeditadas cuja a falsidade foi descoberta depois da
morte desse Papa – Nicolau havia mentido que esses documentos haviam estado por
"séculos na igreja".
As "Pseudas
Decretais de Isidoro" selaram a pretensão do Clero Medieval com o
sinete da antigüidade e o Papado que era recente tornou-se coisa antiga
Foi o maior embuste da história, os
historiadores registraram que esses falsos documentos fortaleceram o Papado.
ANTECIPOU EM 5 SÉCULOS o poder temporal deles e serviu de base para as leis
canônicas da Igreja Católica Romana! (citado por Halley, Pochet Bible Handbook
pág. 685)
O
ESTADO DO VATICANO desenvolveu-se com o papa Estevão
II nos anos 741-52, que instigou Pepino o Breve e seu exército a conquistar
territórios na Itália e doá-los à Igreja – Carlos Magno, seu pai, confirmou
essa doação no ano 774, elevando o Catolicismo à posição de poder mundial
surgindo o SANTO IMPÉRIO ROMANO sob a autoridade do Papa-Rei que
durou 1.100 anos.
Carlos
Magno próximo da morte arrependeu-se por doar territórios aos Papas, agonizando
sofreu horríveis pesadelos lastimando-se assim: "Como me justificarei
diante de Deus pelas guerras que irão devastar a Itália, pois os Papas são
ambiciosos, eis porque se me apresentam imagens horríveis e monstruosas que me
apavoram, devem merecer de Deus um severo castigo! " (Pillati, Ed. Thomp. Tomo
III, pag.. 64, 1876, Londres).
O papado que esteve 70 anos em
Avinhão na França, voltou a ocupar o Vaticano no ano 1377, trazidos por
Gregorio XI; derramaram muito sangue em guerras políticas e religiosas até 1806
quando Napoleão aprisionou o Papa Pio VII , 1740-1823. Mais tarde tentaram
reagir, mas, Vítor Emanuelli no ano 1870 derrotou "as tropas do papa"
tornando-se o primeiro Rei da Itália, pondo fim no Santo Império Romano, que
de santo não nada tinha! (Isso se sucedeu no dia 20 de Setembro de 1870 ).
Os papas
ficaram confinados no Vaticano até 1929 quando Mussolini e Pio XI no tratado de
Latrão legalizaram esse estado religioso que é "controlado pela Cúria
Romana e governada por 18 velhos Cardiais que controlam a carreira de bispo e
monsenhores; o papa fica fora dessa pirâmide "(Estado 20-3-82 )
No Brasil
os católicos são orientados por 240 bispos mais conhecidos pela posição
política do que pela religiosidade, estão divididos entre Conservadores,
Progressistas e Não Alinhados... (Revista Veja 30-1-80).
3- Rendas do
Vaticano e das Igrejas
Sem um
sustento legítimo por estarem desacreditados os papas e a igreja sancionaram o blefe,
canalizando para seus cofres quantias fabulosas, negociando Cargos fabulosos e
Cardinalatos, posições que valiam fortunas!
Além de
vender relíquias e "pedaços da cruz", negociavam o perdão de
pecados mediante indulgências e amedrontam seus fiéis com o fogo do purgatório
que criaram, prometendo no entanto, aliviar essa situação com missas pagas!
Desconhecendo
a Bíblia Sagrada e o Amor de Deus milhões acabam aceitando esses expedientes
matreiros do Catolicismo Romano.
O papa
João XXIII, ano 1410, cobrava impostos dos prostíbulos contabilizando-os no
orçamento do Vaticano. ( não confundir com o João XXIII mais recente).
O
dominicano João Tétzel tornou-se famoso vendendo um documento oficial que
"dava o direito antecipado de pecar!" Negociava outra
indulgência incrível que garantia: "Ainda que tenhas violado Maria mãe
de Deus, descerás para casa perdoado e certo do paraíso!"
O papa
Leão X ano 1518 continuou o blefe, necessitando restaurar a igreja de
São Pedro que rachava usou cofres com dizeres absurdos tais como: " Ao
som de cada moeda que cai neste cofre uma alma desprega do purgatório e voa
para o paraíso!" (Tayne, Hist. da Literatura Ing. Coroado pela Acad.
Francesa e Vol. II, pág. 35,de O Papa e o Concílio).
O Purgatório
é o nervo exposto da igreja, não querem que toque! Mas esse dogma no
dizer do historiador Cesare Cantú é a "Galinha dos ovos de ouro da
Igreja" e o ex-padre Dr. Humberto Rodhen confirma, que com esse expediente
a Igreja Católica recolhe por dia em todo o mundo 500 milhões de dólares!
Nos
primeiros séculos da era Cristã ninguém ia para o purgatório porque não
existia; foi criado por um decreto papal! – Nos países protestantes e nas
outras igrejas cristãs não há esse perigo, criaram-no só para almas católicas!
Com esse dogma a Igreja peca duas
vezes e cria um problema de consciência para os padres: Primeiro por
oficializar uma inverdade, segundo por receber dinheiro em nome dessa
inverdade!
O
purgatório tornou-se "comércio espiritual" a partir de 1476
com o Papa Sixto IV, a Igreja é a única instituição no mundo que "negocia
com as almas dos homens" (Apocalipse 18:13)
Nunca
informam quando elas deixam o tormento, celebram missas por uma mesma pessoa
falecida, sempre que haja um simplório para pagar! – Não há textos bíblicos de
apoio a esse dogma, a não ser uma referência no livro apócrifo de Macabeus, sem
valor.
OS CONFESSIONÁRIOS que
"devassam os lares" servem para vários fins. Na Espanha e Portugal
usavam-nos com eficiência para descobrirem e informar as autoridades o
pensamento político dos generais "confessando" suas esposas!
Conseguem
legados e doações de beatos e viúvas chorosas que buscando "absolvição
" podem ser aliciados entregando terras, fazendas e propriedades,
"A Igreja no Brasil tem um vultoso patrimônio Imobiliário"
(Est. S. Paulo 25-2-80)
São
Bernardo, doutor da Igreja exprimia-se com amargura: "O Clero se diz
pastores mas o que são é roubadores, não satisfeito com a lã das ovelhas bebem
seu sangue!" (Roma, a Igreja e o Anticristo, Ernesto L. Oliveira,
pág.178).
O Vaticano
é a corte mais suntuosos da Europa, já não se preocupa com migalhas; aplicam os
proventos desse comércio espiritual de tal forma que possuem Bancos próprios,
edifícios e fazendas. – Presentemente católicos americanos reunidos em Chicago
estão exigindo do Vaticano relatórios e balanços financeiros! (Est. S. Paulo
28-6-85).
Bem
situados fizeram " OPÇÃO PELOS POBRES" , lutando para distribuir as
riquezas dos outros sem tocar nas suas.
4 – Apologética
SIGNIFICADO:
A palavra
apócrifo significa obra ou fato sem autenticidade ou cuja autenticidade não se
provou. E, também "oculto". Isto quer dizer que estes livros não eram
acessíveis a todos. Hoje são considerados não-autênticos. Não são livros
canônicos, mas úteis para estudo e até mesmo para edificação conforme foram
considerados no início.
LOCALIZAÇÃO HISTÓRICA:
Foram
produzidos entre o 3o e 1o século AC, com o cânon já definido. Em grego, menos
Eclesiástico, Tobias e I Macabeus. A cultura gentia os assimilou (o cânon de
Alexandria). O historiador Josefo, os judeus e a Igreja cristã rejeitaram.
A LXX (Septuaginta) os incluiu como adendo (seguindo o cânon alexandrino). No Concílio de Cártago, em 397 DC: foram considerados próprios para a leitura. O Concílio Geral de Calcedônia, 451 DC, os negou. Foram colocados no cânon em 08.04.1546, numa sessão com 5 cardeais e 48 bispos, apenas, e não foi por unanimidade. Em 1827, a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira os excluiu da Bíblia (não editando nem mesmo como adendo). Desde então esta é a postura protestante.
A LXX (Septuaginta) os incluiu como adendo (seguindo o cânon alexandrino). No Concílio de Cártago, em 397 DC: foram considerados próprios para a leitura. O Concílio Geral de Calcedônia, 451 DC, os negou. Foram colocados no cânon em 08.04.1546, numa sessão com 5 cardeais e 48 bispos, apenas, e não foi por unanimidade. Em 1827, a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira os excluiu da Bíblia (não editando nem mesmo como adendo). Desde então esta é a postura protestante.
HISTÓRICO DO CÂNON:
Em 170, o
bispo Melito faz a primeira tentativa de um cânon. Omite Ester, Lamentações
(talvez fosse um livro com Jeremias) e Neemias (que era um livro com Esdras).
Acrescentou Sabedoria de Salomão. Orígenes (morto em 254): aceitou o testemunho
de Josefo (Archer, 74) mas incluiu a Epístola de Jeremias (que foi escrita em
hebraico). O que temos como cânon do Velho Testamento foi aceito por longo
tempo pela cristandade como um todo. A Bíblia protestante segue exatamente o
cânon judaico. Não é a Bíblia protestante que tem livros a menos. A Bíblia
católica é que tem livros a mais. Foi a Igreja Católica quem os acrescentou.
A BÍBLIA CATÓLICA:
Seguindo a
Vulgata que traduziu da LXX (Septuaginta), o cânon católico incorporou os
apócrifos após a Reforma. Quando a Vulgata os inseriu, distinguiu-os dos
outros, que chamou de canônicos. Aos apócrifos chamou de eclesiásticos. Ao todo
são 12 livros ou enxertos:
VULGATA: I Esdras, II Esdras, Tobias, Judite, Adição a Ester, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, Adições a Daniel (Cântico dos 3 Moços, História de Suzana e Bel e o Dragão), Oração de Manassés, I Macabeus, II Macabeus.
VULGATA: I Esdras, II Esdras, Tobias, Judite, Adição a Ester, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, Adições a Daniel (Cântico dos 3 Moços, História de Suzana e Bel e o Dragão), Oração de Manassés, I Macabeus, II Macabeus.
BÍBLIA
CATÓLICA: Tobias, Sabedoria, Eclesiástico, Judite, Baruque, I Macabeus, II Macabeus
e adições ou acréscimos a Ester e a Daniel.
ALGUMAS
INFORMAÇÕES:
Judite foi escrito no século II a.C.
é a história de uma judia que mata Holofernes. Ver a nota da BJ - Bíblia de
Jerusalém, p. 725; O Códice Vaticano, um dos manuscritos mais respeitados, não
tem Macabeus; II Macabeus 15:37 faz um discurso para justificar do suicídio; No
livro de Tobias o anjo Rafael mente e engana as pessoas; Sabedoria foi escrito
no ano 50 a.C.
UM DIÁLOGO:
- Existem pessoas que não acreditam
na Assunção de Maria Santíssima porque não tem acesso aos livros e evangelhos apócrifos.
Esta questão da Assunção de Nossa Senhora é fato comprovado e documentado. Caso
queira comprovar minhas palavras, faça um cursinho de hebraico e aramaico e vá
até a biblioteca do vaticano para ler alguns manuscritos.
- Não se trata apenas de conhecer
hebraico ou aramaico. Bobagens foram escritas nesses idiomas tanto quanto o são
em português... O fato do livro está na biblioteca do Vaticano não lhe confere
autoridade canônica. Trata-se da autenticidade dos textos deuterocanônicos
(apócrifos). Mandar-nos procurar nos "apócrifos" é o mesmo que
mandar-nos ler, por exemplo, o "Evangelho Segundo o Espiritismo" de
Alan Kardec. Podemos até lê-lo mas daí a adotar as verdades kardecistas com
base num deuterocanônico... O Evangelho do Kardec é encontrável em inúmeras
bibliotecas teológicas, inclusive na do Vaticano... e em francês, que é mais
simples do que aramaico. Ou, sabe-se lá, adotar a última obra do Paulo Coelho
como dogma de fé... Aliás, o Paulo Coelho faz referência a vários
deuterocanônicos...
RAZÕES DA REJEIÇÃO:
o
O Velho Testamento já estava
produzido;
o
A maioria produzida em grego;
o
Rejeição pelos judeus da cultura
gentia;
o
Prevaleceu para os judeus o cânon
palestiniano;
o
A postura protestante: a Bíblia
produziu a Igreja. Postura católica: a Igreja produziu a Bíblia, e também a
Tradição. Inclusive as nivela. Por isso, pode acrescentar e tirar;
o
Jesus não citou um deles sequer. Nem
seus apóstolos. Judas cita dois pseudepígrafos, mas não parece ceder-lhes
declaradamente o conceito de inspirados.
BIBLIOGRAFIA:
1. Goodspeed, Como nos Veio a Bíblia, Imprensa Metodista
2. Archer, Merece Confiança o Antigo Testamento, Vida Nova
3. Rendtorff, A Formação do Antigo Testamento, Sinodal
4. Martin-Archad, Como Ler o Antigo Testamento, ASTE
5. Benttencourt, Para Entender o Antigo Testamento, Santuário
6. Castanho, Iniciação à Leitura da Bíblia, Santuário
7. Walton, Quadros Cronológicos do Velho Testamento, Batista Regular
1. Goodspeed, Como nos Veio a Bíblia, Imprensa Metodista
2. Archer, Merece Confiança o Antigo Testamento, Vida Nova
3. Rendtorff, A Formação do Antigo Testamento, Sinodal
4. Martin-Archad, Como Ler o Antigo Testamento, ASTE
5. Benttencourt, Para Entender o Antigo Testamento, Santuário
6. Castanho, Iniciação à Leitura da Bíblia, Santuário
7. Walton, Quadros Cronológicos do Velho Testamento, Batista Regular
5 – Influência do Vaticano e "Maioria Católica"
A
influência religiosa do Vaticano e dos papas vem diminuindo sensivelmente,
surgiu como poder mundial no século VI atingindo o ápice no século XIII,
passando a declinar até nossos dias.
Com um
passado pouco honroso, com seus dogmas questionados pela Cristandade,
instituidores de celibato e com fortes pretenções políticas, a Igreja vem
perdendo influência como instituição cristã. – Suas bulas e encíclicas já não
são levadas a sério e quando mencionadas, não surtem efeito.
Essa perda
de influência sucede por fora e por dentro. O Geral dos Minoristas João del
Parma, canonizado, registrou que "A Cúria Romana está entregue a
charlatania, ao embuste e ao engano sem dar atenção às almas que se
perdem!"(Slimbene, Vita del Parma, pág. 169).
Vazios espiritualmente,
recorreram ao artificialismo para conservar o povo ao seu redor. – Se o papa
celebrasse as cerimonias, como fazem os pastores de outras igrejas cristãs,
reduziria em 70% os curiosos, por essa razão sua indumentária é de espantar!
Conforme o cerimonial o papa se apresenta com o Báculo, a Mitra, a Casula, a
Meseta, a Estola, a Batina, o Manto, o Pálio, a Sobrepeliz, a Roquêta, a Faixa,
o Solidéo, o Escapulário, a Coroa, a Tiara, as luvas de seda e os sapatos
vermelhos de pelica, tudo muito colorido e atraente!
O Papa
João Paulo II acrescentou mais uma peça na sua indumentária: Colete à prova de
bala! – Comprou dois deles na firma Armoured Body nos Estados Unidos (Jornal de
Milão, IL GIORNIO)
"A
maioria Católica ", mencionada para humilhar outras Igrejas
Cristãs , encontra-se nos países mal alfabetizados e menos desenvolvidos! – Por
séculos a Igreja Católica não alfabetizou para explorar as massas com
crendices; impediram os povos de examinar a Bíblia, fonte de progresso e
liberdade!
Quando o
clero menciona "religiões minoritárias" esquece milhões de
cristãos, não católicos, exterminados pelo papado, retardando sua
multiplicação.
Há
duas civilizações bem definidas. – Esse assunto
dispensa defesa por estar bem claro. – Temos a civilização chamada protestante
de Bíblia aberta, governos estáveis, alfabetizada e desenvolvida, representada
pela Alemanha, Escandinávia, Inglaterra, Escócia, Austrália, Canadá, Estados
Unidos, Suíça, e outras, todas de maioria ou grande densidade protestante.
A outra
civilização, a católica romana, semi-analfabeta, com governos instáveis,
orientadas pelo Vaticano, formada pela Espanha, Portugal, México, América
Latina, com todos os problemas que conhecemos e a Itália onde floresce o maior
partido Comunista fora da Rússia! – Nenhuma nação protestante até hoje foi
tragada pelo comunismo enquanto as nações católicas são vulneráveis aos
Totalitarismos. (F. NITTI, o Estado, 2-3-30).
Grandes homens, entre eles
Roosevelt, Rui Barbosa, Guerra Junqueiro, Getúlio Vargas, verberam o Catolicismo!
– Destacamos, grande tributo que pronunciou-se contra a "romanização do
Cristianismo" e citou D. Pedro II, , que acusou o Vaticano (Pio IX) de
provocar discórdias entre nosso povo; esta acusação resultou na prisão do bispo
D. Vital em 21-2-1874.
Getúlio
Vargas lamentava: "As massas enganadas pelas imagens milagreiras
enquanto a alta sociedade adota um catolicismo céptico e elegante" (H.
Faria, Hist. de D. Pedro II, Vol. III, pag. 344, e O pais, de 29-8-1925,Rio).
O jornal
texano "Fort worth star-telegram" numa reportagem intitulada "Católico
no Brasil é também espirita" afirmou que o Brasil não é o maior país
católico do mundo, mas sim o maior país espírita do mundo! Diz que a Umbanda
trazida da África para o Brasil e o Catolicismo trazido pelos colonos
portugueses formaram um sincretismo religioso, negociando estatuetas católicas
e ídolos dos "terreiros", junto com ervas milagrosas, poções de amor;
dentes de jacarés, asas de morcegos e pós de baratas!"(Edição do acima de
15-2-83).
6 - Divergências e Contradições
Se a
igreja Católica não se gloriasse de "ser a única" e os papas não
ambicionassem a infabilidade, não haveria razão para citar suas divergências e
contradições: - O papa Gregório I, por exemplo, pronunciava-se contra um "Sacerdócio
universal nas mãos de um só homem", mas foi o que fizeram!
No ano 896
o Papa Estevão VI desenterrou o cadáver do Papa Formoso, tirou-lhe as vestes,
cortou sua cabeça e o jogou no Rio Tibre, em Roma!
Entre os
anos 1305-77 a igreja foi governada por dois papas ao mesmo tempo, ambos
infalíveis. Um em Avinhão na França e outro em Roma, proferindo anátemas e
maldições um contra o outro; não temos espaço para citar a famosa
"Epístola de Lúcifer" contra o papa de Avinhão no ano 1351!
A
INFABILIDADE PAPAL – Essa pretensão começou com as
"Pseudas Decretais de Isidoro"(ver pág. 2 deste folheto), mas os
Concílios de Posa, o de Constança em 1414, o de Basiléa em 1431 e outros
resistiram prescrevendo que "Os Papas estão sujeitos aos
Concílios".
Mais tarde, Pio
IX ambicioso de poder e glória, impôs o dogma no Concílio Vaticano em 1869-70
tornando-se por decreto "Infalível!" Eis a ficha desse papa: Verberou
as liberdades de consciência, de palavra, de culto e de imprensa; fomentou as
superstições das relíquias e por conta própria, sem consultar nenhum Concílio,
decretou o dogma da Imaculada Conceição em 1854!
A Igreja
Ortodoxa chamou a "Infabilidade" de blasfêmia que coroou o papado!
Quando ainda não eram
"infalíveis" por volta do ano 1640 erraram no julgamento de Galileu!
– Doente e com 70 anos o sábio foi trazido de maca diante do papa Urbano VII
para retratar-se de seus conhecimentos de astronomia.
Galileu,
temendo a inquisição, retratou-se assinando que a terra "não gira em torno
do sol". Ao sair de diante do papa perguntaram-lhe se havia assinado a
retratação, Galileu disse: "Assinei, mas que gira, gira!" (Diálogos
T.X. pág. 281)
Nunca se
ajeitaram com liberdade e democracia, reclamam esses direitos somente onde não
dominam; Pio IX dizia que "A liberdade de consciência foi o mais
pestilento de todos os erros!" – A revista NEWSWEEK escreveu que "A
Igreja Católica reclama Direitos Humanos no exterior, mas nega concedê-los aos
seus próprios povos." (Encíclica de 15-8-1954. Estado, 2-8-83)
Presentemente
estão bloqueando o pedido insistente de 6mil padres que desejam deixar a
batina, mesmo assim 1274 deles "escaparam" em 1982. O Vaticano
informou que durante a década 1973-83 em todo mundo 81.713 padres deserdaram!
(Estado 13-2-80, 11-9-84 e 7-9-1985)
O
sincretismo religioso atesta as contradições da Igreja: as doutrinas básicas da
Bíblia não são importantes e as estatuetas religiosas do Catolicismo e as dos "Terreiros"
se misturam nas procissões e nos lares.
Divorciado
dos Evangelhos, o Catolicismo não consegue gerar seus próprios sacerdotes. "A
metade dos padres no Brasil são estrangeiros!" (Ver. Veja 30-1-80)
Muitos bispos e maiores na
hierarquia, divergem de vários dogmas que fossem abolidos aplaudiriam! – Está
surgindo entre os Redentoristas e os Paulinos, padres que questionam o culto à
Maria e às suas "enganosas aparições" – É um sopro Divino!
A
mariolatria tende a decrescer e quem sabe, os Católicos se voltarão para Cristo
"Nossa única esperança!"(Ver reportagem no Estado, 7-9-85)
O Vaticano
manifesta-se contra o divórcio ficando "angustiado" quando é
votado nos países católicos, mas mantém o Tribunal de Rota que anula casamentos
de casais ilustres por grandes somas! – Querem o monopólio.
Induzem
consciências sensíveis, especialmente do sexo feminino, escravizando-as: Há
milhares de mulheres e moças sem identidade, enclausuradas em lúgrebes
conventos devido a fé falsa que abraçaram! – Ninguém sabe que tipo de
tratamento recebem; o Vaticano deveria ordenar a recuperação de suas mentes
distorcidas, abrir os portões, devolvendo-as à sociedades! "O Convento,
no dizer do escritor Jules Michelet, é o inferno onde a lei não entra!"(O
Padre, a Mulher e a Família, pág 144)
7 – O Estado do Vaticano não pode Gloriar-se do seu Passado
As nações
orgulham-se do seu passado e festejam seus benfeitores, mas o Vaticano evita
mencionar sua história ou reproduzir a biografia de muitos papas por não
harmonizar com o que diziam representar.
O papado
no princípio sobreviveu apoiado pelo Império Romano e mais tarde fazendo
alianças astutas com os francos, posteriormente ganhou prestígio com as
"FALSAS DECRETAIS DE ISIDORO", no começo da idade média usou a força
dos países subservientes e mais tarde impôs autoridade derramando muito sangue
na Inquisição, instituída pelo papa Inocêncio III.
Quase
todos os papas foram autoritários, como Nicolau V, anos 1447-55, que autorizou
o rei de Portugal "a guerrear com povos africanos, confiscar suas
terras e fazer escravos."
Esse papa
dizia: "Sou tudo em todos, minha vontade prevalecerá; Cristo mandou
Pedro embainhar a espada, mas eu mando desembainhar."
Santo
Afonso Leguori também surpreendeu quando prescreveu que a Igreja sanciona o
roubo! Esse "Santo", canonizado disse que "Se alguém roubar
pouco, principalmente se for pobre não comete pecado!" (Dabium Leguori,
citado por CHINIQUI, pág, 122)
IDENTIFICA-SE A IGREJA no Apocalipse
como "Embriagada com o sangue dos Santos e das Testemunhas de
Jesus"(Cap. 17:6) – VEJA SUAS PRINCIPAIS MATANÇAS:
1º
- Em 1208 exterminaram os cristãos Albaneses.
2º
- O FRADE TORQUEMADA, anos 1420-98, comandou por 8 anos a morte de 10.200
protestantes e intelectuais queimados vivos, foi horrível! – o bispo Hooper foi
queimado com fogo insuficientemente e gritada: "Mais lenha, aumente o
fogo!" Ao seu lado numa caixa estava o papel de perdão, bastava
retratar-se, mas não o fez!
3º
- Só na Espanha 31.912 cristãos não católicos foram mortos. 291.450
martirizados e dois milhões banidos; a Espanha que era nação poderosa tornou-se
país sem expressão!
4º -
Carlos V anos 1500-58, eliminou por ordem do papa 50 mil cristãos alemães!
5º
- O Papa Pio V anos 1566-72, exterminou 100.000 Anabatistas.
6º
- O Papa Gregório XIII anos 1572-85, organizou com os jesuítas o extermínio dos
protestantes franceses e na noite de 24 de agosto de 1572 mataram 70 mil deles!
– Esse papa comemorou mandando que as Igrejas cantassem o TE DEUN, trocassem
presentes e cunhou moedas comemorativas as massacre.
7º
- Em 1590 o catolicismo eliminou uns 200 mil cristãos Huguenotes.
8º
- O Monarca alemão Fernando II anos 1578-1637 instigado pelos jesuítas começou
uma guerra de extermínio aos protestantes; essa guerra religiosa terminou em
guerra política e tirou a vida de 15 milhões de pessoas! (1618-48)
TUTA SCELERA ESSE POSSUNT, SECURA
NON POSSUNT!
Em 1534
surgiu no cenário do Catolicismo Romano uma ORDEM SINISTRA! – Escreveu a página
mais negra e horrenda da história da igreja. Foi criada pelo espanhol Inígo
Lopes de Recalde, ex-pajem da corte e depois militar. – Ferido duas vezes na
batalha de Pamplona, Inígo perdeu a aparência física, não podendo mais fazer
parte na corte, adotou o pseudônimo de Inácio de Loyola, fundou a Ordem dos
Jesuítas e foi canonizado pelo papa Gregório XV no ano de 1621.
O
JURAMENTO DOS JESUÍTAS encontra-se no livro "Congressional de
Relatórios", pág. 3262 e em resumo diz: "Prometo ensinar a guerra
lenta e secreta contra os protestantes e maçons... queimar vivo esses hereges,
usar o veneno, o punhal ou a corda de estrangulamento...farei arrancar o
estômago e o ventre de suas mulheres e esmagarei a cabeça de seus filhos contra
a parede, a fim de aniquilar a raça!"
"Se eu for
perjuro, as milícias do papa poderão cortar meus braços e minhas pernas,
degolar-me, cortando minha garganta de orelha a orelha, abrir minha barriga e
queimá-la com enxofre, etc.! – Assino meu nome com a ponta deste punhal molhado
no meu próprio sangue."
Papa
Clemente VII os repudiou chamando-os de "intrigantes". Mais tarde
Clemente XVI em 21-7-1773, aboliu a Ordem, mas Pio VII no ano de 1914,
restaurou os jesuítas que se dizem "Defensores do papa e braço direito da
Igreja!"
Foram
expulsos de Portugal e da França em 1759, da Boêmia em 1762, banidos da Espanha
em 1766, Malta livrou-se deles em 1768 e a Dinamarca em 1772, etc.
Os
Jesuítas consideram-se acima dos bispos por terem bulas que os isenta de sua
jurisdição, os bons dicionários os identificam como astuciosos e
hipócritas."
São
orientados por uma iminência quase papal conhecido como Papa-Negro, cujas
relações com o Vaticano não são claras (Ver História dos Jesuítas, Melo Morais).
8 – A IGREJA ANTES E DEPOIS DO SÉCULO IV
O Vaticano
não é igreja, mas sim um organismo político-religioso que arrogando certas
prerrogativas se interpõe entre Deus e os Católicos, conservando-os sob
sujeição; certos teólogos vêem no Vaticano "O espírito do império romano
com roupagens do cristianismo."
Em
sucessivos concílios depois do século IV, os papas sancionaram muitos dogmas
desconhecidos pelos Cristãos dos primeiros 500 anos e estranhos ao Novo
Testamento. – A Igreja primitiva desconhecia até então a Transubstanciação,
o Purgatório, o Celibato, a Infabilidade papal, o Culto à Maria, a Veneração de
imagens, o uso da água benta, velas, etc.
Viveram
nos 4 primeiros séculos milhões de Cristãos, entre eles homens veneráveis
conhecidos como "pais da igreja".
ANOTE
AS DATAS EM QUE VIVERAM ALGUNS DELES, todos antes do
século IV. Lino viveu no ano 65, Cleto no ano 69, Clemente no ano 95, Justino
no ano 100, Santo Inácio no ano 110, Higino no ano 139, Papías no ano 140,
Policarpo no ano 155, Santo Irineo viveu no ano 180, Orígenes no ano 220,
Urbano no ano 223, São Cipriano no ano 247, São Vicente viveu por volta do ano
310, São Silvestre no ano 314, São João Crisóstimo no ano 250, Santo Antão ano
356, São Jerônimo, tradutor da Bíblia viveu no ano 340, São Genaro e São Sebastião
ano 384, Ambrósio no ano 397 e Santo Agostinho, bispo de Hipona, viveu no ano
420, etc.
AGORA
NOTE AS DATAS NAS QUAIS ALGUNS DOGMAS QUE FORAM INTRODUZIDOS NA IGREJA,
todos depois do século IV:
o
Ano 431, a igreja começa a cultuar
Maria, mãe de Jesus.
o
Ano 503, decretam a existência do
purgatório – começaram a cobrar "Missas de intenção" no ano 1476 –
Esse dinheiro que recebem cria problemas de consciência, pois tem um fim
específico.
o
Ano 783, iniciam a veneração de
imagens (idolatria).
o
Ano 933, a igreja institui a
"Canonização" – Nem todos os canonizados foram homens e mulheres
santos. Essa distinção do Catolicismo tem sido concedida por bravura, por
exterminarem protestantes, maçons e livres pensadores. Loyola por exemplo, foi
canonizado e Anchieta ajudou a assassinar o holandês Jacques Le Balleur na Baía
de Guanabara em 9 de fevereiro de 1558.
o
Ano 1074, instituído o Celibato.
Segundo o escritor Leo Huberman, o celibato é exigido porque a igreja temia
perder propriedades dos clérigos, caso casassem, devido às leis de herança. Há
outro problema, muitos deles possuem dois nomes, o Frei Antão da igreja tal
bem pode ser no civil o João da Silva...
o
Ano 1190, começam a conceder perdão
e favores espirituais por dinheiro! A igreja inicia os negócios com as indulgências.
o
Em 1208 começaram na missa, a "levantar"
a hóstia para ser adorada; mas o vinho na Ceia do Senhor começou a ser negado
aos fiéis a partir do Concílio de Constança, ano 1414. Essa decisão foi
sancionada pelo papa João XXIII. Foi esse mesmo para que mandou queimar vivo
João Huss, Reitor da Universidade de Praga, Boêmia.
o
Ano 1215, o papa Inocêncio III, por
decreto instituiu a Transubstanciação, "valorizando" sobremaneira a
Missa. (Definida no Concílio de Trento no ano 1551).
o
Ano 1870 declaram o papa infalível.
o
Anos 1854 e 1950, conseguiram depois
de 18 séculos de resistência, impor os dogmas sobre Maria, o da Imaculada e o
da Assunção, respectivamente.
Essas inovações foram introduzidas,
como se observa, depois do século IV quando aquelas pessoas, pais da igreja,
que souberam guardar a fé já não existiam.
Verifica-se que a igreja Católica
não é legítima quando relacionada com o Novo Testamento e com a fé dos
primeiros Cristãos.
O Vaticano e a igreja para serem
honestos deveriam informar, inclusive nos calendários, que os cristãos
primitivos que festejam, não foram Católicos romanos, pois nada souberam do
festival de dogmas que foram criados. – Se vivessem hoje fariam outra opção
religiosa, jamais o Catolicismo Romano!
9 –O VATICANO EM SEUS CONCÍLIOS ALTERA A DOUTRINA CRISTÃ
As datas
abaixo sofrem pequenas variações nos tratados, mas são reais e confiáveis. Essas alterações criaram dogmas que são
doutrinas indiscutíveis para a Igreja Católica, impedindo o clero de
raciocinar, examinar e decidir entre o certo e o errado!
Verifica-se
que o Catolicismo é uma maquinação ardilosa contra a inteligência e a
liberdade, nas palavras de Aberdeem Gladestone.
Muito doxd
mas são baseados em lendas e suposições, outros estão impregnados de crendices
que rebaixam o nível do Cristianismo original.
A maioria
dos dogmas foram criados com fins lucrativos, outros conferem ao clero certa
autoridade e influência social.
EIS
ALGUMAS ALTERAÇÕES ESTRANHAS ÀS SAGRADAS ESCRITURAS:
Sempre houve, mesmo antes da
Reforma, líderes e igrejas não-católicas perseguidas pelos papas. Entre eles
os:
o
Albigênses
o
Valdenses
o
Anabatistas, etc.
O CATOLICISMO
DESVIA A IGREJA DOS EVANGELHOS
Ano da instituição:
o
310, começam as rezas pelos mortos
o
320, começam a usar velas nas
igrejas
o
325, o Imperador Constantino celebra
o primeiro Concílio
o
394, o culto cristão é substituído
pela missa
o
416, começaram a batizar crianças
recém-nascidas
o
431, instituído o culto `Maria, mãe
de Jesus
o
503, o Purgatório começa a
existir... Missas pagas começaram no ano 1476
o
787, começam com os cultos à imagens
o
830, começam a usar ramos e água
benta
o
933, instituída a canonização de
"santos"
o
1184, Inquisição. Efetivada anos
depois.
o
1190, instituem a venda de
indulgências
o
1200, a hóstia substitui a Ceia
o
1216, instituída a confissão
o
1215, decretam a Transubstanciação
o
1546, livros apócrifos na Bíblia
o
1854, dogma da Imaculada Conceição
o
1870, infabilidade papal
o
1950, Assunção de Maria
Devido a essas alterações, a Igreja deixou de ser
legítima e causou várias brechas no Cristianismo; a cada alteração nas
doutrinas bíblicas, levas de Cristãos organizavam igrejas independentes que se
reuniam nas catacumbas de Roma.
Em 869 a
Igreja Oriental separou-se de Roma recusando submissão ao papa, originando a
Igreja Católica Ortodoxa.
Em
1517 o Monje Martin Lutero encontrou a Bíblia, inspirou-se nas palavras do
apóstolo Paulo em Romanos 1:17, onde diz: "O justo viverá da fé."
Raciocinou que a Salvação nos é dada pela fé em Cristo e não pelos ritos,
sacramentos e penitências receitadas pelo catolicismo.
A palavra "protestante"
apareceu quando Clemente VII 1529, tentou impedir que o Evangelho fosse pregado
em alguns estados da Alemanha!
Os
Cristãos não católicos fizeram um PROTESTO contra essa pretensão do papa e
receberam o nome de PROTESTANTES, aplicado hoje a todos os evangélicos.
O mundo
seria outro se a Igreja dos papas fosse desraigada de maneira mais profunda. O
Cristianismo seria mais bíblico e menos idólatra.
10 – O CONFRONTO BÍBLIA – CATOLICISMO ROMANO
Nos
primeiros séculos, a Igreja manteve as doutrinas originais lutando contra os
Concílios dos Papas. São Cipriano, bispo de Cártago, anos 249-58, alertava: "Não
recebo opinião diferente das Escrituras Sagradas, seja de quem for!
"São
Jerônimo anos 340-420 dizia o mesmo: "Se estiver escrito recebemo-lo,
se não estiver escrito não receberemos, o que eles apresentam como Tradição a
palavra de Deus o vesgasta!"
Foi
contrariando homens como esses que a Igreja Católica perdeu a legitimidade
(Adv. Creseon, pág.40,
In. Agg. Proph., Cap. 1, no. 2)
Papa Pio
IX anos 1846-74 definia a aversão da Igreja contra a Bíblia com estas palavras:
"A leitura da Bíblia é um veneno!" – Em 1864 confirmou sua
posição dizendo: "A propagação da Bíblia é uma peste!"(Sillabus,
8-12-1864)
Eis alguns pontos
do confronto Bíblia-Catolicismo:
1º - ADORAÇÃO
– O primeiro mandamento prescreve: "Eu sou o Senhor teu Deus! Não farás
para tí imagens de escultura nem semelhança do que há em cima no céu... não te
encurvarás a elas nem a servirás", e o apóstolo João disse que "os
ídolos devem ser evitados"(Êxodo 20 e I João 5:21)
No
Catolicismo as imagens têm prioridade por serem os esteios da Igreja! No
rosário há paganismo e as estatuetas católicas são formas de idolatria que
contrariam os 10 mandamentos.
Cristo
ensinou a verdadeira adoração com estas palavras: "DEUS É ESPÍRITO, OS
VERDADEIROS ADORADORES ADORARÃO O PAI EM ESPÍRITO E VERDADE, PORQUE O PAI
PROCURA TAI QUE ASSIM O ADOREM."(João 4:23)
Adorar em
espírito é usar a mente e o coração em direção a Deus, sem fitar imagens de
escultura que anulam a devoção!
2º -
MEDIAÇÃO – O apóstolo São Paulo lembrou que "SÓ
HÁ UM MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS, JESUS CRISTO e o apóstolo Pedro disse:
DEBAIXO DO CÉU NÃO HÁ OUTRO NOME PELO QUAL DEVAMOS SER SALVOS" (II Tim
2:5 e Atos 4:12).
A igreja
no entanto fez de Maria "Medianeira" até bispos e padres se
fazem de mediadores e perdoadores de pecados como se fosse possível substituir
Cristo em suas atribuições!
3º -
ETERNIDADE E SALVAÇÃO – O Novo Testamento em vários
textos refere-se a certeza da Salvação dizendo: "Crê no Senhor Jesus
Cristo e serás salvo tu e tua casa; quem crer no Filho de Deus tem a vida
eterna; quem crer e for batizado será salvo, etc."
Dom HELDER CÂMARA no entanto,
falando à Revista Veja nr. 867, surpreendeu dizendo que "Não tinha certeza
da Salvação de sua alma!" – Como harmonizar o testemunho desse bispo com
as afirmativas do Novo Testamento?
Se um
bispo está nessa situação espiritual, que dizer do católico comum?
Alguns bispos e padres quando
faleceu Dr. Tancredo Neves, proclamaram que "Os anjos levaram a alma de
Tancredo para os braços de Deus!", o que foi confortador, mas sete
dias depois a Igreja deu marcha-ré, ordenando missas por Tancredo nas chamas do
Purgatório! – Afinal Tancredo está nos "braços de Deus ou em
tormento?"
O
Catolicismo atravanca o maravilhoso Caminho da Salvação com ritos, cerimônias,
penitências, cultos à imagens e finalmente joga as almas no purgatório! –
Dificultam a salvação para tirar proveito!
4º -
LIMBO E PURGATÓRIO são lugares intermediários para
onde "vão as almas dos católicos quando morrem" – As demais
igrejas cristãs desaprovam esses dogmas. – Esses lugares não existem, mas são
lucrativos e a igreja não os dispensa.
Ao criar o
purgatório foram hábeis, pois prescrevem que "Os mortos nesse lugar, se
comunicam com os vivos através das Missas de intenção e das indulgências!"-
É aí que a igreja entra com seu "serviço!"
LIMBO
é mais indecifrável, pois sendo instituído para receber as almas das crianças
que morrem sem batismo, abriga também, os que por razões especiais não estão no
purgatório! – Esses lugares intermediários são estranhos na Bíblia!
11 – O Vaticano e o Pedestal de Maria (I)
No escudo
do Papa João Paulo II, com referência à Maria - mãe de Jesus, está gravado: "TOTUS
TUUS", ou seja TODO TEU! O Papa refere-se a ela como
co-redentora.
Gradativamente
papas, bispos e padres vêm destronando Deus e Cristo do coração dos católicos,
substituindo-os pela devoção às imagens e pelo culto à Maria. – Confirmam as
palavras do apóstolo Paulo que disse: "Honraram e serviram mais a
criatura que o Criador", ignorando outro texto bíblico que diz "Deus
não reparte Sua glória com as imagens de escultura!"(Romanos 1:25 e
Isaías 42:8 – ver Estado de São Paulo 25-3-83)
Na
eternidade "Não se casa nem se dá em casamento" disse Cristo,
não haverá sexo, ninguém nasce porque ninguém morre! "Todos serão como
anjos de Deus, a carne e o sangue não herdarão o Reino dos Céus."
Sendo
assim com que propósito o Catolicismo alimenta a idéias de Maria como mulher
está no céu com prerrogativas especiais? (Mat. 22:30 e I Cor 11:50).
MUITOS DOGMAS DO CATOLICISMO por
serem anti-bíblicos levaram séculos para serem "assimilados" –
Veja como são introduzidos gradativamente:
1º
- No Concílio de Éfeso, ano 431 declararam Maria como Mãe de Deus.
Na verdade ela foi mãe do corpo
físico de Jesus. Deus não tem mãe!
2º
- No Concílio de Latrão, ano 469, determinaram que Maria não teve outros
filhos. – O Novo Testamento, no entanto, registrou que "José não
coabitou com Maria SOMENTE ATÉ nascer Jesus". A Bíblia diz que "Maria
deu a luz a seu Filho PRIMOGÊNITO". Se foi primogênito é porque vieram
outros!...
Com 12 anos Ele ausentou-se e o
casal aflito o procurou. Maria disse ao menino Jesus "Eu e TEU PAI te
procuramos!"- Se procuraram o filho juntos é porque conviviam! (Mat. 1:25,
Lucas 2:7 e 2:42-48)
Iminentes cristãos inclusive do II
Século registraram que Maria teve outros filhos com José; afinal casar-se e
Ter filhos não densora, o que desmerece e muito é a condição de celibatário!
3º
- No Concílio de Nicéa, ano 787, instituíram o Culto à Maria (hiperdulia)
A igreja foi hábil pedindo a uma
mulher, a Imperatriz Irene, que presidisse o Concílio! Com esse estratagema
conseguiram sensibilizar os bispos que aprovaram a nova devoção sancionada pelo
papa Adriano I.
Essa devolução é ilusória. Maria não
toma conhecimento, porque inclusive os Santos não tem onipresença, nem
onisciência, atributos exclusivos de Deus!
4º
- O Dogma da "Imaculada Conceição" foi proclamada em 1854 pelo
papa Pio IX, por conta própria e sem consultar nenhum Concílio! – Esse papa
verberou as liberdades de Consciência, de Culto, da Palavra e da Imprensa!
5º
- Cem anos depois, em 1950 a velha Igreja Católica escorrega de novo, deixando
a cristandade perplexa! – Baseando numa lenda infantil, de 15 séculos atrás, o
papa Pio XII proclama a "Assunção de Maria!"
Cogitam
aumentar o peso de sua coroa proclamando- a "Rainha dos Céus, mãe de
todas as graças" e outros exageros que se estivesse aqui, recusaria!
A
caducidade da Igreja pode aumentar, já há entre eles quem deseje uma posição de
Maria na Santíssima Trindade! – Abyssus, abyssum invocat!
A mãe de
Jesus é invocada no Catolicismo como Nossa Senhora do Parto, das Dores, da
Agonia, etc. Mas, a menção mais insensata e irreverente à Maria encontramos nas
palavras do Padre Antônio Vieira (Vol. 10, pág 198), onde compara o
"VENTRE VIRGINAL DE MARIA COM A LETRA Ó". Essa expressão deu origem à
Nossa Senhora do Ó, adorada em todo o Brasil!
Muito mais
estranho é a doutrina dos jesuítas no "ÉLUCIDARIUM DE POSA", onde
descrevem Maria, concorrendo como homem e mulher para produzir o corpo de
Cristo! (Secundan generalem naturae tenorem ex parte maris et ex parte
feminae). – As igrejas evangélicas não são irreverentes assim com o nome da
mãe do Salvador! (Ver Os Jesuítas, Ano IV, nr. 1, pág 5 , Rio de Janeiro).
12 – O Vaticano e o Pedestal de Maria (II)
Quando a
imagem de Maria foi introduzida pela primeira vez nas igrejas no ano 450, o
clero acalmava os cristãos explicando que a imagem servia para
"CONTRABALANÇAR" com as formosas deusas pagãs que desfilavam nas
procissões de Roma, inferiorizando o Cristianismo!...
Mais
tarde, verificou-se que o Catolicismo incentiva a devoção à Maria para
sensibilizar e atrair o sexo feminino que mobiliza famílias e pessoas para as
missas e "festas dos santos e padroeiros..."
"Os
Jesuítas dizem que A mulher é um grande instrumento! É a chave com a qual se
entra nas famílias, com elas se consegue grandes séquitos, as festas se tornam
pomposas e ajudam a igreja manejar as plebes!" (Borba Crainha, Liceu
de Braga, Portugal)
Para
incentivar essa devoção os Dominicanos criaram a "Salve Rainha" no
ano 1221 e o jesuíta João Leunis instituiu a "Congregação Mariana" em
1563.
Em 5 de
março de 1967 na Capela Sixtina, o pontífice, ignorando as Sagradas Escrituras,
reafirmou a blasfêmia que desloca Jesus proclamando: "Vamos a Maria,
através dela chegaremos a Jesus!" Embora sem êxito a igreja teima na
posição de Maria como mediadora.
Nome da
mãe de Jesus é usado na Igreja Católica para vários fins. Na cidade de
Aparecida, Estado de S. Paulo, usam-no para atrair romeiros, em geral pessoas
crédulas, das quais a igreja recolhe proventos, usando vários artifícios.
Clero não crê nos milagres e lendas
em torno da imagem da Aparecida e previne que "A igreja de modo nenhum
pretende fazer de tais relatos matéria de fé."(Pergunte e
Responderemos 71/1963).
A única
razão prática daquele enorme templo em Aparecida é recolher dinheiro, enquanto
o povo curte a crendice; não traz nenhum benefício espiritual, pelo contrário,
rouba a adoração que os romeiros devem a Deus!
A história
dessa basílica vem de 1717 quando João Alves, Domingos Garcia e Felipe Pedroso,
recolheram numa rede, no Rio Paraíba, uma imagem de uns 30 centímetros e
fizeram-lhe uma capela.
Por várias
noites a "imagem fugia e era encontrada no morro dos coqueiros"
o padre José Alves Vilela, um espertalhão que planejava tudo, dizia na missa
que a "santinha desejava uma igreja em cima do morro!" mas o
bispo desobedeceu a "imagem fujona" e fez o templo onde se
encontra.
A
"Fundação Aparecida" faz na cidade um grande negócio! Possui Hotel, 4
restaurantes, 80 lojas, uma fábrica de velas, estação de rádio, etc. Esse
complexo rendia em 1980, 600 milhões de cruzeiros, ou seja, 4 vezes o orçamento
do município!
Os
entendidos em Catolicismo Romano dizem que "Se eles não ensinarem essa
devoção ao povo simples, a Igreja vem abaixo, o clero perde o prestigío entre
as mulheres e grande parte dos lucros que usufruem.
A REZA
"AVE MARIA" vem do ano 1317, foi escrita e difundida pelo papa João
XXII anos 1316-34. – A palavra AVE era saudação dos romanos ao seu imperador
nas arenas; quando o anjo saudou Maria disse-lhe: SALVE! Lucas 1:28.
Nessa reza
João XXII misturou doutrina espírita com textos bíblicos para confundir, pois a
expressão "Rogai por nós agora e na hora da nossa morte" é
estranha ao Cristianismo e na Bíblia. Os cristãos jamais apelaram para os
mortos, mesmo que tenham sido santos!
Essa frase
foi introduzida na reza, maliciosamente, pois sugere Maria como Mediadora,
contrariando as Escrituras Sagradas que dizem: ‘Só há um MEDIADOR entre Deus
e os homens, Jesus Cristo!"(I Tim. 2:5)
Cristo não
ensinou rezas, ensinou orações. Rezar é repetir textos decorados, usando o
rosário como instrumento de repetição. Ele disse: "Ao orar não useis de
vãs repetições, pois não é por muito falar que se é ouvido."(Mat.6:7)
13 – Maria
13.1 - CONCEBIDA
SEM PECADO:
De acordo
com o ensino do catolicismo romano, a Santa Maria, mãe de Jesus, foi concebida
sem pecado. Tal ensino está definido no Compêndio Vaticano II, pág. 105:
"Daí não admira que nos Santos Padres prevalece o costume de chamar a Mãe
de Deus toda santa, imune de toda mancha de pecado, como que plasmada pelo
Espírito Santo e formada nova criatura". As expressões "concebida sem
pecado" e "imaculada" são comuns nas rezas e escritos romanos. O
dogma da Imaculada Conceição de Maria foi definido no ano de 1854.
A única
forma de Maria ter sido gerada sem pecado seria mediante a intervenção direta
do Espirito Santo no ventre de sua mãe, tal como aconteceu com Jesus. E essa
exceção teria registro prioritário na Bíblia. Contrariando a tese romana, a
Palavra de Deus declara de modo enfático, sem rodeios: "POIS TODOS PECARAM
E DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA DE DEUS, E SÃO JUSTIFICADOS GRATUITAMENTE PELA
SUA GRAÇA, PELA REDENÇÃO QUE HÁ EM CRISTO JESUS" (Romanos 3.23). Como
resultado da desobediência de Adão e Eva, TODOS somos pecadores; todos
trouxemos ou herdamos a natureza pecaminosa do primeiro casal; todos fomos
atingidos pelo "pecado original". A Bíblia fala em TODOS. Todos, sem
exceção. Dos santos do Antigo Testamento (Noé, Abraão, Moisés, Josué, Davi,
Elias, Isaías, dentre outros) aos do Novo Testamento (Mateus, João, João
Batista, Paulo, Pedro, José, Maria e outros), todos pecaram e necessitaram da
graça de Deus para serem justificados.
E ainda:
"PELO QUE, COMO POR UM HOMEM ENTROU O PECADO NO MUNDO, E PELO PECADO A
MORTE, ASSIM TAMBÉM A MORTE PASSOU A TODOS OS HOMENS, PORQUE TODOS
PECARAM" (Rm 5.12). Ora, "semente gera semente da mesma
espécie". Uma semente de manga vai gerar manga. Assim acontece com
a laranja, com o abacate e com as
demais frutas. Assim aconteceu com os homens. Somos da semente de Adão. Jesus
foi o único que não herdou a maldição do pecado porque Ele foi gerado pelo
Espírito Santo.
"Todos
estão debaixo do pecado. Não há um justo. Nem um sequer" (Rm 3.9c, 10). Em
lugar nenhum da Bíblia está escrito que a Santa Maria foi uma exceção. Maria
está incluída no "TODOS PECARAM". A própria Maria, mãe de Jesus,
reconheceu ser pecadora, quando disse: "A minha alma engrandece ao Senhor,
e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador" (Lc 1.46-47). Ora, uma
pessoa sem mácula, sem mancha, sem pecado não precisa de Salvador. Ela declarou
que sua alma necessitava ser salva. Ela clamou pela graça salvadora de Deus,
pois "pela graça somos salvos, mediante a nossa fé" (Ef 2.8).
De Jesus a
Bíblia diz que "Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou
engano"(1 Pe 2.22). A mesma afirmação não se pode dizer com respeito a
Maria, porquanto ela está inclusa no "Todos pecaram". Assim diz a
Palavra de Deus.
Em
oposição a essa verdade, dizem os romanistas que para gerar um ser puro - Jesus
- Maria teria que ser de igual modo pura, porque um ser impuro não poderia acolher
um ser puro. Ora, se admitido como verdadeiro e correto tal raciocínio,
teríamos de admitir que a mãe da Santa Maria deveria ser, também, pura para
carregar no seu ventre uma pessoa imaculada. A avó de Maria, por sua vez, teria
que ser pura. E, nesse passo, chegaríamos ao primeiro casal Adão e Eva. E
estaríamos dizendo que a Palavra de Deus é mentirosa, quando afirma: TODOS
PECARAM E DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA DE
DEUS"(Romanos 3.23; 5.12).
13.2 - A
VIRGINDADE DE MARIA:
A Igreja
de Roma assegura que a Santa Maria, mãe de Jesus, conservou-se virgem até a sua
morte, daí porque nas rezas a ela dirigidas é chamada de "Sempre Virgem
Maria". Vamos ver o que diz a Palavra de Deus a respeito disso.
Antes do
nascimento de Jesus, Maria e José não mantiveram relações íntimas. Nascido
Jesus, e passado o período pós-parto, o casal passou a ter uma vida normal de
marido e mulher e teve os seguintes filhos: Tiago, José, Simão, Judas e, no
mínimo, duas filhas, conforme está registrado no Evangelho segundo São Mateus, capítulo
13.55-56, como segue:
-
"Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus
irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão entre nós todas as suas
irmãs?"
Corroborando
essa afirmação, lemos no mesmo livro de São Mateus:
- "Estando Maria, sua mãe (mãe
de Jesus), desposada com José, antes que coabitassem, achou-se grávida pelo
Espírito Santo. José, seu marido, sendo justo e não querendo difamá-la,
resolveu deixá-la secreta-mente. Projetando ele isso, em sonho lhe apareceu um
anjo do
Senhor, dizendo: José, filho de
Davi, não temas receber a Maria tua mulher, porque o que nela foi gerado é do
Espírito Santo. José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe
ordenara, e recebeu a sua mulher. MAS NÃO A CONHECEU ATÉ QUE ELA DEU À LUZ UM
FILHO. E ELE LHE PÔS O NOME DE JESUS" (Mt1.18-20, 24-25) .
A
expressão "ATÉ QUE" - "não a conheceu até que ela deu à luz um
filho" - indica um limite de tempo, no espaço ou nas ações. Poderíamos
traduzir assim: José não manteve relações íntimas com Maria enquanto ela estava
grávida de Jesus, aliás, em cumprimento à profecia: "a virgem conceberá e
dará à luz um filho ..." (Is 7.14). Veja-se que o anjo do Senhor falou a
José, em sonhos, declarando o seguinte: "Não temas receber a Maria tua
mulher". Isto significa dizer que José deveria continuar casado com Maria,
apesar da gravidez inusitada; que o seu projeto de vida a dois não deveria
sofrer qualquer retrocesso; que o casal não deveria partir para o desenlace;
enfim, eles, José e Maria, deveriam continuar casados. No meu entendimento, se
a vontade de Deus fosse perpetuar a virgindade de Maria, a fala do anjo a José
seria restritiva e mais objetiva. No entanto, o anjo
deixou aberta a possibilidade de os
dois viverem uma vida normal de marido e mulher: "NÃO TEMAS RECEBER A
MARIA TUA MULHER" (Mateus 1.20). É bom observar a
expressão "a tua mulher".
Maria foi a mulher de José.
Vejamos
outras passagens da Bíblia sobre a família de Jesus. "Tua mãe e teus
irmãos estão lá fora e querem falar-te" (Mt 12.47). "Não temos o
direito de levar conosco...os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?
(1 Co 9.5). "Depois disto desceu para Carfanaum, com sua mãe, seus irmãos
e seus discípulos" ( Jo 2.12) . "Depois, passados três anos, fui a
Jerusalém para ver a Pedro e fiquei com ele quinze dias. E não vi a nenhum
outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor" (Gl 1.18-19). Contra
o argumento de que era costume naquela época o tratamento de "irmãos"
para todos os parentes e discípulos, lembramos que nas passagens acima vê-se
nítida diferença entre ser apóstolo/discípulo e ser irmão do Senhor. E mais:
"E foram ter com Ele sua mãe e seus
irmãos, e não podiam aproximar-se
dEle, por causa da multidão. E foi-Lhe dito: Estão lá fora tua mãe e teus
irmãos, que querem ver-Te"(Lc 8.19-20).
Ademais,
não consta que Maria fizera voto de castidade. José, seu marido, também não
cogitou disso. O sexo não é pecado quando praticado entre casados. O anjo
Gabriel ao anunciar a Maria o plano de Deus, de gerar no seu ventre o Salvador,
e ao explicar o fato a José, não exigiu dela a manutenção da virgindade, nem de
José o sacrifício da abstinência. As mães do mundo inteiro podem gerar muitos
filhos e, paralelamente, levarem uma vida de santidade. Maternidade e santidade
podem caminhar juntos. O sexo no casamento não é impureza. José e Maria foram
abençoados com uma prole de pelo menos seis filhos, afora Jesus, sendo quatro
homens e, no mínimo, duas mulheres. Assim diz a Bíblia Sagrada. Lembremo-nos, finalmente, de que Maria
"deu à luz a seu filho primogênito..." (Lc 2.7a) Primogênito, segundo
o Dicionário Aurélio, diz-se "daquele que foi gerado antes dos outros, que
é o filho mais velho". Jesus foi, portanto, o filho mais velho de José e
Maria. Já na relação Deus Pai e Deus Filho, Jesus é chamado de unigênito, ou
seja, único gerado por Seu Pai, tal como definido em João 3.16: "Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".
13.3 -
MEDIANEIRA, INTERCESSORA, ADVOGADA:
Como diz
Raimundo F. de Oliveira em seu livro Seitas e Heresias, um Sinal dos Tempos,
"a essência da adoração na Igreja Católica Romana não gira em torno do
Pai, do
Filho e do Espírito Santo, mas da
pessoa da Virgem Maria. No decorrer dos séculos tem sido as mais diferentes e
absurdas crendices, as criadas em torno da humilde mãe do Salvador".
Assim, à pág. 1O9 do Compêndio Vaticano II, lê-se: "A Bem-aventurada
Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora,
Adjutriz, Medianeira".
Nosso
raciocínio deve ser norteado não pelo que os homens afirmam, declaram,
proclamam ou decidem. Em assuntos tais, a Bíblia é a nossa bússola, nosso guia,
nossa regra. "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para
ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, a fim de que
o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa
obra"( 2 Tm 3.16-17).
A Bíblia
declara que só Jesus é Mediador, Intercessor e Advogado nosso junto ao Pai . Vejamos:
"PORQUE HÁ UM SÓ DEUS, E UM SÓ MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS, CRISTO
JESUS, HOMEM" (1 Tm 2.5).
"SE, PORÉM, ALGUÉM PECAR, TEMOS
UM ADVOGADO PARA COM O PAI, JESUS CRISTO, O JUSTO" (1 Jo 2.1).
"PORTANTO, PODE TAMBÉM SALVAR
PERFEITAMENTE OS QUE POR ELE SE CHEGAM A DEUS, VIVENDO SEMPRE PARA INTERCEDER
POR ELES" (Hb 7.25).
Além
dessas afirmações inequívocas, o próprio Jesus disse:
"EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E
A VIDA.NINGUÉM VEM AO PAI, SENÃO POR MIM" (Jo 14.6).
Não
podemos passar por cima da Escritura. Devemos ser submissos à vontade soberana
de Deus. Se Ele declara na Sua Palavra que Jesus é o único Advogado,
Intercessor e Mediador, não há razão para acreditarmos que exista outro
exercendo as mesmas funções. E se o fizermos, estaremos chamando Deus de mentiroso,
dizendo que a Sua Palavra não é a expressão da verdade, e que o próprio Jesus
mentiu quando revelou que ninguém iria a Deus Pai se não fosse através dEle,
isto é, por Seu intermédio. Logo, não há outros intermediários entre Deus e os
homens. Jesus declarou que somente através dEle os homens
teriam comunhão com Deus Pai. Logo,
não chegaremos a Deus através da Santa Maria, nem por meio de qualquer outro
santo. Em Hebreus 7.25, vimos que Jesus salva os que por Ele se chegam a Deus,
confirmando que Cristo é verdadeiramente o caminho. Não há outro caminho. A
Santa Maria não é o caminho, nem um dos caminhos. Jesus declara que Ele é O
CAMINHO. Note-se o artigo definido - "o" - definindo a existência de
um único caminho.
Jesus convidou todos a irem a Ele,
sem intermediários:
"VINDE A MIM TODOS OS QUE
ESTAIS CANSADOS E SOBRECARREGADOS, E EU VOS ALIVIAREI" (Mateus 11.28).
Aqui, Jesus faz um convite e uma promessa. Ele
não deixa chance para irmos a outros
intercessores ou mediadores, ainda que seja a Santa Maria. Jesus é categórico:
venham a mim, me procurem, peçam-me, busquem-me e eu resolverei seus problemas.
Não há na Bíblia qualquer indicação para procurarmos os santos para o
atendimento de nossas necessidades. Ademais, Maria não ouve os pedidos a ela dirigidos.
Por que ela é surda? Não. Porque ela não possui o atributo na ONIPRESENÇA. Não
só ela. Os santos falecidos não são dotados da capacidade de estarem em todos
os lugares ao mesmo tempo. O atributo da onipresença pertence a Deus Pai, Deus
Filho, Deus Espírito Santo. É atributo intransferível, exclusivo da Trindade.
Em meu estudo "Jesus Cristo, o Santo dos Santos", apresento dez
razões para não adorarmos os santos e não dirigirmos a eles nossas súplicas.
Logo, se a Santa Maria não se encontra em todos os lugares, inútil é falarmos a
ela. Se porventura ela ouvisse nossas súplicas, não as poderia levá-las a Deus.
E qual a razão? Ela estaria contrariando a palavra de Deus, que diz claramente:
"PORQUE HÁ UM SÓ DEUS, E UM SÓ
MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS, CRISTO JESUS, HOMEM" (1 Timóteo 2.5).
De maneira
nenhum a Santa Maria iria tomar a posição de Jesus. Contrariar a palavra de
Deus é contrariar o próprio Deus. Vejamos:
"EU VELO SOBRE A MINHA PALAVRA,
PARA A CUMPRIR" (Jeremias 1.12). Nossas ações devem ser dirigidas pelo que
diz a palavra de Deus, e não pelo que os homens afirmam ou a tradição nos
ensina. Vejamos:
"ASSIM INVALIDASTES, PELA VOSSA
TRADIÇÃO, O MANDAMENTO DE DEUS" (Mateus 15.6). "DEIXANDO O MANDAMENTO
DE DEUS, GUARDAIS A TRADIÇÃO DOS HOMENS..." (Marcos 7.8)."TENDE
CUIDADO PARA QUE NINGUÉM VOS FAÇA PRESA SUA, POR MEIO DE FILOSOFIAS E VÃS
SUTILEZAS, SEGUNDO A TRADIÇÃO DOS HOMENS, SEGUNDO OS RUDIMENTOS DO MUNDO, E NÃO
SEGUNDO CRISTO" (Colossenses 2.8).
Sei o
quanto é difícil deletar de nossa mente anos e anos de ensino contrário à
palavra do Senhor. Mas não existe outra saída para o cristão que deseja
realmente reconciliar-se com o Pai, arrepender-se de seus pecados e deixá-los,
permanecer na fé e seguir rumo ao encontro de Jesus, no arrebatamento da Igreja.
Convém que apaguemos de nossa memória todos os ensinos, dogmas e doutrinas
contrários ao que ensina e recomenda a Bíblia. Reflita:
"SE O MEU POVO, QUE SE CHAMA
PELO MEU NOME, SE HUMILHAR, E ORAR E BUSCAR A MINHA FACE, E SE CONVERTER DOS
SEUS MAUS CAMINHOS, ENTÃO EU OUVIREI DOS CÉUS, E PERDOAREI OS SEUS PECADOS, E
SARAREI A SUA TERRA" (2 Crônicas 7.14). Vejam bem que Deus estabelece uma
condição para
atender aos pedidos. Ele requer
humildade. Humildade significa reconhecermos que somos pó, somos pecadores e
precisamos da graça de Deus para sermos salvos. Ele requer oração. Orar
significa falar com Deus, não apenas na hora do aperto, da aflição, da
angústia, do sufoco. Falar com Ele, também, quando tudo vai bem, para Lhe dar
graças. Ele requer que busquemos a Sua face. Significa demonstrarmos sede de
termos uma comunhão mais estreita com o Seu Santo Espírito. Signigica orar com
o coração, com a alma, com o espírito, com espírito de adoração, com fé. Ele
requer conversão dos maus caminhos. Impõe que deixemos os pecados, a idolatria,
os intermediários. Conversão implica arrependimento. Sem arrependimento não há
perdão. Sem perdão não há salvação.
Nada devemos pedir à Santa Maria,
nem a qualquer outro santo. Os santos falecidos nada podem fazer por nós. As suas
imagens, as imagens de escultura que os representam, também nada podem fazer em
nosso benefício. Elas não falam, não andam, não vêem, não
ouvem. São surdas, mudas e cegas.
São barro, pedra,madeira, gesso, borracha, porcelana, ouro, ferro, bronze, papel.
Não podemos esquecer: somente JESUS pode mediar no céu em nosso favor. Não há
outro. Se houvesse, Deus nos teria revelado. O primeiro mandamento de Deus é
direto, taxativo, claro, objetivo, sem circunlóquio:
"NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE
DE MIM" (Êx 20.3).
E o
segundo mandamento ainda é mais preciso, categórico, cristalino, direto, sem
rodeio ou meias palavras:
"NÃO FARÁS PARA TI IMAGENS DE
ESCULTURA...NÃO TE ENCURVARÁS A ELAS NEM ASSERVIRÁS..."(Êx 20.4).
Neste
mandamento Deus afirma: não fazer, não adquirir, não usar imagens. A relação
entre ídolos e imagens, entre deuses e imagens diz muito da tradição de muitos
em
adorar/venerar os santos bíblicos
via suas respectivas imagens. A associação espírito-imagem é tal que por vezes
não se distingue a quem as súplicas e a adoração estão sendo dirigidas: se ao
santo falecido, se à sua imagem. O certo é que nem aquele, nem esta, deve ser
objeto de nossa adoração. Portanto, Maria não é nossa Advogada, Intercessora ou
Medianeira. Assim diz a Palavra de
Deus.
13.4 - A MÃE DE
DEUS:
Imaginei
de início que o titulo "Mãe de Deus" atribuído à humilde mãe de Jesus
fosse apenas uma demonstração de carinho. Com o passar dos anos, notei que se
tratava
de algo mais sério. Muitas crianças,
jovens e adultos estão convictos de que Maria é mãe do Altíssimo. Sei que estas
palavras escritas não alcançarão a massa de 30 milhões de analfabetos, 30
milhões de alfabetizados, 30 milhões que têm medo de confrontar suas tradições
e crenças com a verdade.
A Palavra
de Deus incomoda. A Bíblia causa uma certa inquietação e até temor. O temor do
confronto. A Palavra é como um espelho: quando nos miramos nele percebemos
nossas imperfeições, nossas rugas,
nossos pecados. E, em face disso, somos movidos a tomar uma decisão.
Desprogramar de nossa mente o que foi armazenado durante cinco séculos é tarefa
árdua. Bom, para muitos, é deixar rolar, na onda do "me engana que eu
gosto".
A Bíblia
nos revela, de Gênesis a Apocalipse, que Deus é o nosso Pai, o Criador de todas
as coisas. A oração-modelo ensinada por Jesus começa assim: "PAI NOSSO QUE
ESTÁS NOS CÉUS". Todos os que aceitam a Jesus como Senhor e Salvador
passam a ser filhos de Deus: "PORQUE TODOS SOIS FILHOS DE DEUS PELA FÉ EM
CRISTO JESUS" (Gl 3.26). "Vós sois filhos do Deus vivo" (Os
1.10c).
Maria
sempre foi temente a Deus; era justa aos olhos de Deus; creu em Jesus, nas suas
palavras, na Sua morte e ressurreição. E, assim, ela foi constituída filha de
Deus. Quando Jesus disse a Nicodemos que era necessário nascer de novo para ver
o reino de Deus, Ele não excluiu sua mãe do processo (Jo 3.3). Também, a
declaração de Jesus, a seguir, confirma que sua família - mãe, pai e irmãos -
necessitava de submissão a Deus e obediência à Sua Palavra para ser salva:
-
"Chegaram então seus irmãos e sua mãe e, estando de fora, mandaram-no
chamar". "A multidão estava assentada ao redor dele, e lhe disseram:
"Tua mãe e teus irmãos te procuram, e estão lá fora".
- Jesus
lhes perguntou: - "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?" Então,
olhando em redor para os que estavam assentados junto dele, disse: -"Aqui
estão minha mãe e meus irmãos. Portanto, "QUALQUER QUE FIZER A VONTADE DE
DEUS, ESTE É MEU IRMÃO, IRMÃ E MÃE" (Mc 3.31-35). São palavras de Jesus a
respeito de sua própria família.
A Bíblia
diz que os que morreram em Cristo ressuscitarão, na Sua volta, num corpo
celestial e incorruptível (1 Ts 4.16-17). Logo, de acordo com esta Palavra, a
Santa Maria aguarda, como todos, esse dia glorioso. Como, nesse estágio,
poderia ser mãe de Deus? Por outro lado, para ser mãe de Deus a Santa Maria,
por óbvias razões, deveria possuir os mesmos atributos do Altíssimo, ou seja,
ser onipresente, onisciente e onipotente. Sabemos
que estes atributos são exclusivos
de Deus. São absolutos e incomunicáveis. Em resumo, para ser mãe de Deus ela
teria que ser igual a Deus. E mais: se admitirmos a hipótese da existência de
uma mãe para Deus, seria válido esquecermos a tese da Santíssima Trindade e, em
seu lugar, ensinarmos a do Santíssimo Quarteto, assim compreendido: Deus Pai,
Deus Mãe, Deus Filho e Deus Espírito Santo, o que seria um absurdo, além de se
contrapor ao que ensina a Bíblia.
Deus é
eterno, não teve começo, não foi gerado, e não terá fim. Deus não tem mãe, nem
pai. Maria não pode ser mãe do seu Criador, do seu Salvador. Maria não pode ser
mãe do seu próprio Pai. A criatura não pode ser mãe do Criador. A Santa Maria
foi mãe de Jesus, homem, escolhida que foi por Deus para que em seu ventre o
Verbo se fizesse carne. Mas o Verbo, o Deus Filho, este sempre existiu porque
eterno. O Verbo não foi gerado por
Maria. Leia-se:
"No
princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele
estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele... e o Verbo
se fez carne e habitou entre nós, e vemos a sua glória, como a glória do
Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (Jo 1.1-3, 14). Esta é uma
afirmação da eternidade de Jesus: Ele estava no princípio, esteve presente na
Criação, estava com Deus, era Deus. Logo, um ser humano, finito e limitado (a
Santa Maria) não poderia gerar um ser eterno, divino, infinito e ilimitado.
Outra
afirmação e prova da eternidade de Jesus:
"PORQUE UM MENINO NOS NASCEU,
UM FILHO SE NOS DEU; O PRINCIPADO ESTÁ SOB OS SEUS OMBROS, E O SEU NOME SERÁ:
MARAVILHOSO, CONSELHEIRO, DEUS FORTE, PAI DA ETERNIDADE, PRÍNCIPE DA PAZ"
(Isaías 9.6).
Maria
teria condições, como humilde serva do Senhor, de ser mãe do Deus Forte, do Pai
da Eternidade, Aquele que sempre esteve com Deus, Aquele que é Deus? Vejamos as
palavras de Maria:
"EU SOU A SERVA DO SENHOR.
CUMPRA-SE EM MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA"(Lucas 1.38). Maria não desejava
outra coisa senão ser serva de Deus. Jamais
passou por sua cabeça ser mãe do
Altíssimo. Seria completamente impossível uma mulher ser mãe de Deus. Mais
adiante ela declara, dando ênfase à sua condição de serva:
"A MINHA ALMA ENGRANDECE AO
SENHOR, E O MEU ESPÍRITO SE ALEGRA EM DEUS MEU SALVADOR, POIS OLHOU PARA A
HUMILDADE DA SUA SERVA. DESDE AGORA TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO
BEM-AVENTURADA" (Lucas 1.46-48).
Vê-se que
a Santa Maria não almejou nada mais nada menos do que colocar-se na posição de
serva do Senhor. E assim ela fez por toda a sua vida.
13.5 - SENHORA E
PADROEIRA:
A santa e
humilde Maria nunca desejou tomar o lugar do Salvador, do Filho de Deus. A sua
posição foi de serva ciente de sua missão: a missão de trazer à luz a Luz do
mundo, o Pão da vida, o Verbo de Deus. Até nas suas palavras a mãe de Jesus foi
discreta. 0 registro mais extenso sobre palavras por ela pronunciadas está em
Lucas 1.46-55, sob o título "O cântico de Maria." Nessa oração, como
já vimos atrás, Maria se mostra muito feliz e agradecida a Deus por haver sido
agraciada com tão nobre missão: "Pois olhou para a humildade da sua serva.
Desde
agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada". Nos versículos 46 e
47, Maria se declara necessitada de salvação: "A minha alma engrandece ao
Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador".
Não se
encontra nas Escrituras qualquer tipo de adoração a Maria, ou qualquer ensino
nesse sentido. Muitas pessoas interpretam mal o título
"Bem-aventurada". Uma pessoa bem-aventurada quer dizer uma pessoa
feliz, ditosa e bendita. É o estado "daqueles que, por seu relacionamento
com Cristo e com a sua Palavra, receberam de Deus o amor, o cuidado, a salvação
e sua presença diária. O arcanjo Gabriel disse: "Bendita és tu entre as
mulheres". A mesma declaração foi feita por Isabel a Maria acrescentando:
"... e bendito o fruto do teu ventre" (Lc 1.42). E a própria Maria
afirmou que "desde agora todas as gerações me chamarão
bem-aventurada" (Lc 1.48b).
Jesus, no
"Sermão da Montanha", chamou de "BEM-AVENTURADOS" os pobres
de espírito, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os
misericordiosos, os puros de coração, os pacificadores, os que sofrem perseguição
por causa da justiça e os perseguidos por causa dele (Mt 5.3-11). E
bem-aventurada é Maria porque foi instrumento usado por Deus para que o Verbo
se fizesse carne e entre nós habitasse. Então, os salvos somos bem-aventurados,
isto é, somos felizes porque agraciados com bênçãos de Deus. Não há a menor
possibilidade de, após a nossa morte - a morte dos
bem-aventurados - chegarmos à
condição elevada de Senhor ou Senhora, Pai ou Mãe de todos. Vejamos o que diz a
Bíblia:
"OUVE, Ó ISRAEL: O SENHOR NOSSO
DEUS É O ÚNICO SENHOR"(Deuteronômio 6.4).
"AMARÁS O SENHOR TEU DEUS DE
TODO O TEU CORAÇÃO, DE TODA A TUA ALMA, E DE TODA A TUA FORÇA. ESTAS PALAVRAS
QUE HOJE TE ORDENO
ESTARÃO NO TEU CORAÇÃO.
(Deuteronômio 6.5-6).
Este
mandamento foi confirmado por Jesus, quando afirmou que não existia outro
mandamento maior do que este (Mc 12.30-31). Ora, um coração completamente cheio
do amor a Deus não possui espaço para amar outro "Senhor" ou
"Senhora".
"EU E A MINHA CASA SERVIREMOS
AO SENHOR... NUNCA NOS ACONTEÇA QUE DEIXEMOS AO SENHOR PARA SERVIRMOS A OUTROS
DEUSES" ( Js 24.14-16).
Em nenhuma
parte da Bíblia a Santa Maria é elevada à posição de senhora, padroeira,
protetora, negação que se estende a todos os santos falecidos. Nenhum homem ou
mulher pode, depois da morte física, ser Senhor ou Senhora. Foi o que lemos na
palavra de Deus.
"BEM-AVENTURADA É A NAÇÃO CUJO
DEUS É O SENHOR, E O POVO QUE ELE ESCOLHEU PARA SUA HERANÇA" (Salmos
33.12). Daí porque não foi feliz a idéia de, por decreto, eleger a Santa Maria
à posição de "Padroeira do Brasil", isto é, defensora e protetora de
nosso País. Mais coerente com a nossa fé cristã, seria declararmos o que está
na Bíblia, ou seja, que Deus é o nosso Senhor.
"ADORARÁS AO SENHOR TEU DEUS, E
SÓ A ELE SERVIRÁS" (Lc 4.8) Vamos repetir. Jesus, respondendo a Satanás,
citou o versículo 13 de Deuteronômio 6. Jesus foi
categórico, direto, claro, objetivo.
Ele disse que a nossa adoração deve ser dirigida exclusivamente a Deus, e só a
Ele devemos servir, servir com o nosso lou-vor, com o nosso exemplo, com a
nossa fé, com nossas orações, nossas lágrimas, nossos jejuns, nossos louvores e
obediência à Sua Palavra. Se as nossas lágrimas, súplicas e louvores forem
dirigidos à Santa Maria, logo estaremos em oposição à palavra do Senhor Jesus.
Oposição significa desobediência. Desobediência significa rebeldia. Rebeldia
significa pecado. Pecado é morte.
"HÁ UM SÓ DEUS E PAI DE TODOS,
O QUAL É SOBRE TODOS, E POR TODOS E EM TODOS" ( Hb 4.6). Se até aqui o
leitor ainda estava em dúvida, creio que este versículo colocou as coisas no
devido lugar. Como já disse, a Bíblia não fala na existência de uma
"Senhora" ou de um outro "Senhor". O Deus da Bíblia é o
Deus de Abraão, Isaque e Jacó; o Deus que tirou seu povo da escravidão do
Egito; que abriu o Mar Vermelho e o seu povo fez passar; que lhe entregou a
Terra das promessa; que não está de braços cruzados, impassível, assistindo a
rebeldia da humanidade. Ele é por todos.
Como
vimos, a eleição da humilde serva Maria, mãe de Jesus, à posição de Senhora ou
de Padroeira não encontra respaldo nas Escrituras. A nossa adoração não pode
ficar dividida entre o Senhor Deus e a Senhora Maria. Não se pode "coxear
entre dois pensamentos", seguir dois caminhos, ter dois senhores. Devemos
aprender com Maria e declararmos que a "nossa alma exalta e engrandece ao
Senhor, e que o nosso espirito se alegra porque estamos em comunhão com Jesus
nosso Salvador".
14 – Argumentos a favor da "Maria Católica"
A seguir,
os argumentos dos que defendem a adoração à Santa Maria, sua atuação como
Mediadora e Padroeira, sua qualidade de Mãe de Deus, e outros títulos e missões
a ela atribuídos.
1)
"TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BEM-AVENTURADAS" (Lucas 1.48). Esta
declaração de Maria é apresentada como justificativa do culto a ela prestado.
Contestação:
Segundo o Dicionário Aurélio, "bem-aventurado" quer dizer muito
feliz. É também a situação "daquele que, depois da morte, desfruta da
felicidade celestial e eterna". É sinônimo de santo.
Jesus chamou de
bem-aventurados os pobres de espírito, os que choram, os mansos, os que têm
fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os
pacificadores, e os que sofrem perseguição por causa da justiça (Mateus
5.3-10). Em Salmos 112.1, lê-se: "Bem-aventurado o homem que teme ao
Senhor, que em seus mandamentos tem grande prazer". Apocalipse 20.6:
"Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira
ressurreição". Jesus disse: "Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas,
pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos
céus" (Mateus 16.17).Outras referências: Salmos 1.1; 2.12; 32.1; 106.3;
119.1; 146.5; Mateus 24.46; Apocalipse 22.7. Como se vê, bem-aventurados somos
todos nós que seguimos a Jesus.
Porém, tal
felicidade não nos confere o direito de sermos adorados, quer em vida, quer na
morte. A bem-aventurança que nós asseguramos em vida, pela aceitação do
senhorio de Jesus, se estende por toda a eternidade. O fato de a Santa Maria
ter sido chamada de Bem-aventurada, não significa uma doutrina, mandamento ou
ensino no sentido de a ela prestarmos culto.
2)
Numa festa de casamento, em Caná da Galiléia, a Santa Maria disse aos
empregados: "FAZEI TUDO O QUE ELE VOS DISSER". (João 2 5).
Contestação:
Essa passagem bíblica é muitíssimo citada pelos que prestam culto a Maria.
Sinceramente, não vejo aí nenhum motivo para justificar tal culto. Se a
declaração fosse de Jesus, ordenando que os serviçais teriam que obedecer em
tudo à sua mãe, ainda poderíamos parar para meditar. Mas não foi assim. Maria,
vendo que Jesus estava disposto a operar o milagre da transformação da água em
vinho, recomendou aos empregados que seguissem à risca as instruções do Mestre.
Só isso. Nada mais do que isso. A história morre aí. Aliás, se admitida a
hipótese de que Maria estava falando às gerações futuras, devemos nos lembrar o
que Jesus falou: "Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás"
(Mateus 4.10). Logo, por este mandamento, Maria está excluída de qualquer
espécie de adoração. Portanto, atendendo a Maria, façamos o que Jesus nos
ordena. O que aconteceu nas bodas de Caná deve servir, também para a seguinte
reflexão: A Santa Maria, ao transferir o problema para Jesus, mostrou-se
incapacitada de resolvê-lo. A "Mãe de Deus" não teria poderes para
transformar água em vinho?
Naquela
época ela ainda não era mãe de Deus? Só passou a sê-lo após sua morte? É
evidente que Maria não operava milagres em vida, nem os opera depois de sua
morte.
3)
MARIA É A NOSSA MÃE ESPIRITUAL, PORQUE JESUS A ENTREGOU AOS CUIDADOS DE UM
DISCÍPULO, E NÓS SOMOS DISCÍPULOS DE JESUS.
Contestação:
Jesus, já prestes a falecer, disse à sua mãe: "Mulher, eis aí o teu
filho". E disse ao discípulo a quem ele amava: "Eis aí tua mãe".
"E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa". Em resumo,
Jesus entregou sua mãe aos cuidados do querido discípulo, certamente João.
Jesus deu exemplo de amor filial, lembrando-se de sua mãe num momento de grande
agonia. Então, a intenção de Jesus não foi constituir a Santa Maria mãe
espiritual da humanidade. Desejou apenas que ela não ficasse desamparada na sua
velhice(João 19.26-27).
4)
MARIA É MÃE DE DEUS PORQUE JESUS É DEUS E ELA É MÃE DE JESUS.
Contestação:
Se válido o raciocínio acima, poderíamos afirmar que Deus é filho de criação ou
filho adotivo de José. Ou José seria padrasto de Deus? Como já dissemos, a
Santa Maria foi um instrumento usado por Deus, no Seu plano de salvação da
humanidade, para que o Verbo se fizesse carne.
5)
MARIA, NA QUALIDADE DE MÃE DE JESUS, É CO-REDENTORA.
Contestação:
A palavra de Deus não ascende Maria à posição de igualdade com o Filho. Seria
afirmar que Maria é Deus. Aliás é esta a intenção dos romanos, ou seja, colocar
a humilde serva do Senhor como uma quarta pessoa da Trindade. Daí os seus
títulos de Mãe de Deus, Advogada, Medianeira, Adjutora, Senhora, co-Redentora,
Protetora, Rainha dos Céus, Mãe de todos, Intercessora, Sempre Virgem,
Imaculada, Concebida sem pecado, e
outros. Só que não há respaldo
bíblico para tais títulos.
Ora, o
Redentor é Jesus, e como Redentor e Messias Ele foi esperado: "E VIRÁ UM
REDENTOR A SIÃO E AOS QUE SE DESVIAREM DA TRANSGRESSÃO EM JACÓ,
DIZ O SENHOR" (Isaías 59.20).
Não se lê que, paralelamente, viria uma redentora, ou um ajudante do Redentor,
ou uma co-Redentora. Em Lucas 4.18, Jesus declara que "O Espírito do
Senhor está sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me
a curar os quebrantados do coração; a apregoar liberdade aos cativos, a dar
vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do
Senhor". Cumpriu-se aqui a profecia de Isaías 61.1-2. A Bíblia não afirma
que Maria fora ungida para idêntica missão. Veja-se 2 Reis 13.5: "O Senhor
deu um salvador a Israel..." A Santa Maria não poderia ela própria ser uma
salvadora (ou redentora), e ao mesmo tempo precisar ser salva, precisar
do Salvador. Mais uma vez, leiam:
"Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito
se alegra em Deus, MEU SALVADOR, porque atentou na humildade de sua
SERVA..." (Lucas 1.46-48). Logo, Maria não pode ser redentora ou salvadora
porque ela própria precisou do Salvador ou do Redentor. Já o nosso Salvador
Jesus Cristo nunca se dirigiu ao Pai
declarando-se necessitado de salvação. Quando a Santa Maria fez esta oração,
com convicção e plena segurança no que estava dizendo, ela igualou-se a todos, homens
e mulheres, herdeiros da natureza pecaminosa do primeiro casal. Ela nivelou-se
a todos os mortais. E não poderia ser de outra forma. Eu considero um grave
pecado elegermos Maria à qualidade de redentora, ou de redentora junto a Jesus,
ou ajudante de Jesus no trabalho de salvação, ou coisa parecida. A Trindade é
soberana, auto-suficiente, onipresente, onisciente, onipotente, imutável,
eterna. Não precisa, portanto, do auxílio dos santos falecidos para execução do
seu plano de salvação da humanidade. A Igreja de Cristo, que recebeu de Jesus
poder e autoridade para, em Seu nome, expulsar demônios e curar enfermos, e
recomendação para pregar o Evangelho em todo o mundo, esta sim, pode e deve dar
continuidade, NA TERRA, ao trabalho do Salvador. Estamos falando de Igreja
viva, atuante, visível. Jesus outorgou poderes a essa Igreja visível. Não deu
poderes aos mortos, ainda que em vida tenham sido santos (Marcos 16.15-18).
Quem pagou preço de sangue foi Jesus, não foi Maria.
15 – A Ceia do Senhor e a Missa (I)
A
"MISSA" substituiu o Culto Cristão no ano 394, e tornou-se sacramento
a partir do ano 604, com S. Gregório. – A CEIA DO SENHOR, que era simples como
se vê no quadro da "Última Ceia" de Leonardo da Vinci, foi celebrada
dessa forma por doze séculos, mas no ano de 1200 a Igreja Católica substituiu o
pão pela hóstia.
A Ceia
Cristã sofreu nova agressão quando do Concílio de Roma, anos 1215-16, isolou as
palavras figuradas de Cristo "Isto é meu corpo e isto é meu
sangue", fizeram uma péssima exegese criando o dogma da
Transubstanciação.
No ano
1414, o papa João XXIII, retirou o vinho da cerimônia e as Igrejas passaram a
servir aos fiéis somente a hóstia. – O Catolicismo diz que esse papa foi
"antipapa" mas acolhem essa sua decisão até hoje.
O CONCÍLIO
DE TRENTO, ano 1551, deu o golpe final contra a Ceia do Senhor, definindo e
aprovando o dogma da Transubstanciação! – A partir desse Concílio, qualquer
sacerdote católico, com um passe, transforma o trigo, vinho e água em carne,
ossos, sangue, nervos e cabelos de Cristo, tudo dentro de uma hóstia!
A palavra "eucaristia"
significa ação de graças, até hoje os teólogos católicos desentendem entre si
sobre a aplicação desse termo no "santíssimo sacramento"(Ver a Missa,
pág. 14, do ex-padre Dr. Aníbal Reis).
O papa Pio
IX gloriava-se com o dogma exclamando: "Não somos simples mortais,
somos superiores à Maria, ela deu a luz só a um Cristo, mas nós podemos fazer
quantos cristos quisermos!"(Gazeta da Alemanha nr. 21, 1870)
Até o
século XII, nenhum cristão aceitava que a farinha se transformasse em Cristo,
até que surgiu um papa autoritário e truculento que sancionou o dogma! Esse
papa foi Inocêncio III, anos 1198-1216 – CONHEÇA SEU PERFIL:
o
Dizia que "O céu e a terra
se submetem ao vigário de Cristo."
o
Condenou a "Carta Magna" e
ordenou o massacre no ano 1208 dos Albigenses na França. – Organizou duas
cruzadas guerreiras.
o
Instituiu o confessionário e
introduziu a hóstia nas igrejas.
o
Proibiu a leitura da Bíblia.
o
Decretou a Inquisição, efetivada
pelo para Gregório IX, milhares morreram.
o
Sancionou a Transubstanciação por
decreto, uma temeridade!
A igreja resistiu ao dogma por 335
anos, mas foi vencida. Alguns decidiram por milhões e a inverdade prevaleceu.
A igreja
exige respeito pelo dogma, pedem que não mastiguem a hóstia e o Missal Romano,
pág. 58, prescreve que "Se um padre sentir-se mal durante a celebração
da missa e vomitar a hóstia, deve engolir o que pôs para fora.
Quando a
transubstanciação foi introduzida nas Igrejas Católicas houve discussões
escolásticas! O professor Alexandre Halles ensinava que "Se um morcego
engolir uma hóstia terá engolido o próprio Cristo!"- O bispo Boaventura
achou repugnante, mas S. Tomaz deu razão para Alexandre. (Roma, a Igreja e o
Anticristo, pág 280).
No Canadá,
o jovem padre Daule descuidou de umas hóstias, horrorizado viu ratos
devorando-as! – Correu em direção ao bispo exclamando: "Os ratos comeram
nosso bom Deus!"(citado pelo padre CHINIQUI, sua biografia, pág. 334).
Ex-padre e
Dr. Hipólito de Oliveira Campos, quando exercia o sacerdócio em Cuiabá,
esqueceu hóstias que emboloraram criando larvas! – Resta perguntar, que tipo de
cristo possui o Catolicismo Romano?
RUBANO
MAURO, anos 788-857, Abade de Fulda, depois Arcebispo de Moguncia, considerava "Heresia
grave supor que na eucaristia estava presente a carne nascida de Maria."(Epístola
ad Heribaldum)
SANTO
AGOSTINHO, bispo de Hipona, anos 354-430, gracejava jocosamente da
transubstanciação, cuja idéia já existia no seu tempo. – Pregando nas Igrejas
dizia: "Por que preparas os dentes e o estômago? Confiar em Cristo é
comer o Pão da Vida, não se pode engolir Aquele que subiu vivo para o
céu!" (Ver tratado sobre João nr. VXV e Sermões nr. 131, nr.1).
A "LA
GRANDE ENCICLOPEDIE FRANÇAISE" comentando a eucaristia escreveu que "Os
teólogos católicos imaginaram os povos mais feiticistas e os cultos mais
idólatras! – Tomam a farinha cozida e o vinho e dizem: Eis nosso Deus,
comei-o!"
Proibidos de raciocinar, os clérigos
esqueceram de ler Santo Agostinho e a IGNORÂNCIA TORNOU-SE MOLÉSTIA GERAL!
16 – A Ceia do Senhor e a Missa (II)
Nosso
Senhor usava parábolas e metáforas dizendo: "Quem beber da água que Eu
lhe der nunca mais terá sede; Eu Sou o pão que desceu do céu; minha carne é
verdadeiramente comida e meu sangue bebida.", etc.
Os
discípulos perguntaram-lhe: "Por que falas por parábolas?" –
No contexto Jesus explicou: "As palavras que Eu vos digo são espírito e
vida!"(João 6:63)
Com esses
esclarecimentos do Mestre não é difícil entender que o pão e o vinho na Ceia do
Senhor APENAS RECORDAM o corpo e o sangue dele, mas não há "Presença
real" como quer a Igreja Católica Romana.
Foi
tomando essas palavras ao pé da letra e tropeçando em metáforas que o
Catolicismo transformou a simples hóstia em coisa complicada!
papa Gelásio I, ano 492-6, ensinava
que "A natureza dos elementos da Ceia não deixavam de existir depois da
benção".
Papa
Gelásio II, anos 1118-19, não aceitava a transubstanciação dizendo: "Na
eucaristia a natureza do pão e do vinho não cessam de existir e ordenava as
igrejas que servissem aos fiéis o vinho e não somente o pão."
Papa
romano S. Clemente pensava igual, expressou-se assim: "O pão e o vinho
na Ceia são símbolos. Não se transformam em coisa alguma!
Albertinus cita Pio II como
discordante também.
Como
também não é possível acarear os papas, os católicos deveriam estudar o
espírito das palavras de Cristo quando se referiu à Ceia (Fontes de referência:
Da Duabos in Cristo adv. Eutychem et Nestorium, São TOMAZ Sum Theo., Vol. 7,
pág.134, e, Clemente Livro VII, cáp. V, pág.23)
Albertinus
cita ainda quatro Cardiais de então: Bonaventura, Alícuo, Cujan e Cajetano,
dois Arcebispos, cino Bispos e 19 doutores da igreja que interpretavam o
Evangelho de João, cáp. 6:53-63, no sentido espiritual e simbólico.
S. Cirilo
de Jerusalém e S. Gregório de Nissa fizeram referências à "união
mística" na eucaristia, mas nada falaram sobre "presença
real" (Sacra Coena Adv.Lanfrancum e Cath XXI, 13 respectivamente).
A doutrina
da transformação dos elementos na Eucaristia, apresenta sérios problemas para o
raciocínio! Se Cristo disse para celebrar a Ceia "Até que Eu
venha" não pode estar presente! – Se vem não está!
Ele foi o
primeiro a servir-se da Ceia. Teria Cristo engolido a Si mesmo?
Concílio de Trento complicou ainda
mais o assunto prescrevendo que "Se uma hóstia for partida em muitos
pedaços, Cristo estará presente em cada fração; se uma parte cair no altar, o
lugar deverá ser lambido com a língua!"(Concílio de Trento, Seção XIII,
cáp. 3, D.876)
Verifica-se
que esse dogma não resiste a nenhuma análise: seu mais "perigoso
adversário não são os teólogos protestantes, mas sim os cientistas como
Einstein, Oppenhelmer e outros corifeus da ciência atômica!..."
17 - RECURSOS
LINGÜÍSTICOS e HERMENÊUTICOS
Vejamos
alguns exemplos de figuras de linguagem existentes na Bíblia
(Recursos lingüísticos).
(Recursos lingüísticos).
1)HIPÉRBOLE
(A verdade enfaticamente aumentada).
Figura que
realça um pensamento usando uma forma exagerada de expressão. Os vendedores
costumam usar o jargão "Este produto tem mil e uma utilidades" para enfatizar que um produto possui, na
verdade, muitas utilidades. Por que eles não dizem o número exato de
utilidades. Com o uso da hipérbole
transmite-se a mensagem de forma mais eficaz. Por isso, alguns escritores da Bíblia empregaram expressões
hiperbólicas.
Ao concluir
o seu livro, João afirmou que "o mundo todo " não conteria os livros, caso ele relatasse todas as
realizações de Jesus (Jo.21.25). O
exagero está no fato de que, João teria que viver milhares de anos
para escrever algo tão extenso assim.
Recorrendo também, à linguagem hiperbólica,
o salmista disse: "...toda a noite faço nadar a minha cama, molho o
meu leito com as minhas lágrimas", Sl.6.6. Imaginemos a cena... Davi
chorando tão intensamente, a ponto de nadar em suas próprias lágrimas! É claro
que isso é uma figura de linguagem.
2)LITERAL
(Ao pé da letra).
Linguagem
onde se entende exatamente o que está escrito.
3)IRONIA
(Uma afirmação feita com desprezo, para ser entendida
inversamente).
inversamente).
Expressão
que exprime, aparentemente, o contrário. Essa figura é melhor entendida na linguagem falada, pois a
entonação da voz não deixa dúvidas
quanto à intenção de quem fala. Quando se diz "Aquele irmão é uma
bênção...", querendo que o ouvinte entenda o contrário, regula-se a
tonalidade de voz, prolongando o tempo em algumas sílabas. Mas, na linguagem
escrita, a ironia só pode ser percebida mediante a leitura do contexto.
Quem são os
"excelentes apóstolos" de 2Cor.11.5? O contexto revela
que Paulo empregou uma ironia para falar de falsos apóstolos (vv.13-15). Vale
lembrar também das palavras irônicas de Elias aos profetas de Baal:
"Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; (...) porventura dorme
e despertará, 1Rs 18.27." Outro exemplo de ironia é a de Jó, ao contestar
as argumentações de seus "amigos": "convosco morrerá a
sabedoria, Jo.12.2"
4)METÁFORA
(Um símbolo no lugar do real).
Emprego de
um termo simbólico representando o real, mostrando a característica de uma
pessoa ou coisa. Ao afirmar que era o "pão", a "luz", a
"porta " e o "caminho" (Jo.6.35; 8.12; 10.9; 14.6), Jesus
quis revelar algumas de suas características. De igual modo, o salmista falou
da firmeza que tinha em Deus, dizendo: "Sê tu a minha habitação forte, à
qual possa recorrer continuamente;(...) pois tu és a minha rocha e minha fortaleza",
Sl.71.3. Em Mateus 5.13-16, Jesus disse aos seus discípulos
que eles eram o "sal da terra" e a "luz do mundo",
mencionando na própria passagem a importância do sal e da luz. Falando sobre o
cuidado que devemos ter com a nossa visão, o Senhor também empregou a linguagem
metafórica: "A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus
olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz", MT. 6.22. Outros exemplos:
Lc.13.31,32; 1Tm.3.15.
O livro do
Apocalípse é riquíssimo em metáforas.
5)
METONÍMIA (Subentendido)
Economizando
palavras. A frase "Sou alérgico a cigarro" apresenta uma utilização
da metonímia, visto que a pessoa é alérgica à fumaça do cigarro e não ao
cigarro. No nosso cotidiano, várias vezes fazemos uso da metonímia quase que
involuntariamente. Exemplos: Ao comprarmos diversos produtos pela marca, como:
"Bom Bril" em vez de palha de aço; Danone em vez de iogurte; Gillete
em vez de lâmina de barbear, ou, expressões como: Sentado no trem em vez de
sentado no banco do trem.Em Lc.16.29, "Moisés e os profetas" são
empregados em lugar de "o Pentateuco"(Livros de Moisés) e "os
escritos dos profetas". Com respeito à Ceia, Paulo disse:"Porque
todas as vezes que beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que
venha", 1Co 11.26. Nesta passagem e em outras, a palavra
"cálice" denota, na verdade, o conteúdo de um cálice.
6)
PARADOXO (Praticando o impossível).
Proposição,
idéia ou opinião aparentemente contraditórias, Exemplos: Segue-me, e deixa aos
mortos sepultar os seus mortos, Mt.8.22. Quem achar a sua vida
perdê-la-á", Mt.10.39. ...coais um mosquito e engulís um camelo",
Mt.23.24. ...é mais fácil entrar um camelo pelo fundo duma agulha do que entrar
um rico no Reino de Deus". Lc.18.25 . Não atentando nós nas coisas que se
vêem, mas nas que se não vêem", 2Co 4.18.
Nota-se
que todos os paradoxos mencionam coisas impossíveis, como morto
sepultando morto, mosquito sendo coado e camelo sendo engolido ou passando pelo
pequeno orifício de uma agulha (agulha mesmo). Entretanto, todas essas proposições
aparentemente estranhas são entendidas quando lemos os seus contextos
imediatos. No primeiro exemplo, Jesus fala de mortos espiritualmente,
sepultando pessoas mortas fisicamente. No segundo ele ensina que ninguém pode
salvar a si mesmo. Em Mateus 23.24, o Mestre condena os fariseus por se
importarem com pequenas coisas (coar mosquito), enquanto cometiam erros maiores
(engolir camelos). O outro exemplo fala do perigo de ter o coração nas
riquezas. E o último ensina que devemos atentar para as coisas celestiais.
7)
PLEONASMO (Significado pleno ou redundante)
Ocorre
quando há repetição da mesma idéia, isto é, redundância de significado. E
empregado para reforçar uma idéia, enriquecendo uma expressão. Em João 11.43,
Jesus bradou: "Lázaro, sai para fora". Ele podia ter dito
simplesmente: "Lázaro, sai". Mas, apesar de correta, essa construção
seria pobre, sem ênfase e vazia. Outros exemplos: (1Rs 19.11; At 14.10).
8)PROSOPOPÉIA
(Dando alma ao inanimado)
Consiste
na personificação de coisas inanimadas. Usamos essa figura, por exemplo, para
referirmo-nos a um carro que gasta muito combustível: "Este carro bebe
demais". Na Bíblia, vemos o emprego da prosopopéia em Is55.12 ...os montes
e os outeiros exclamarão de prazer perante a vossa face, e todas as árvores do
campo baterão palmas". A conhecida (mas sempre bela) narrativa do Salmo 19
diz que os "céus manifestam a glória de Deus"(v.1) e "um dia faz
declaração a outro dia"(v.2), entre outras expressões. No Salmo 35.10,
Davi afirma que seus ossos são capazes de falar, enquanto o Salmo 85.10
registra um beijo curioso: "...a
justiça e a paz se beijaram". Mas o livro mais rico em personificações é
Provérbios. Leia: (1.20-33; 6,13; 9.1-3).
9)SÍMILE
(do latim similis, "semelhante", "parecido")
É a figura
caracterizada, em geral, pela palavra "como". Difere da metáfora que
é uma comparação não expressa. Quando João foi arrebatado em espírito e viu
Jesus em glória (Ap. 1.10-20), ele não teve palavras para descrevê-lo, e lançou
mão de alguns símiles: "voz como trombeta", "cabelos como de
lã", "olhos como chama de fogo", "pés semelhantes a latão
reluzente", "voz como muitas águas", etc. Em Is40.31, o profeta
informa que "... os que esperam no Senhor renovarão as suas
forças, subirão com asas como águias..." Se rocurarmos conhecer as
características da águia, descobriremos como deve ser a nossa renovação
espiritual. Vejamos: A águia voa Alto (10km), É forte, capaz de levantar uma
criança;Tem apetite, em Jó 9.26 e Hab.1.8, a Bíblia menciona o grande apetite
da águia. Tem ampla visão. (20km). Faz ninho na rocha. Jó 39.27,28. O
cristão, como a águia, deve estar firmado na rocha Sl27,5: 61.2. É rápida, tem
equilíbrio. Renova-se.
10)SINÉDOQUE
(O todo pela parte e vice-versa).
Figura
pela qual se emprega o todo pela parte ou vice-versa. Quando dizemos "Todo
mundo está presente", estamos querendo mostrar que todas as pessoas estão
em um determinado local. Da mesma forma, dizemos: "Não veio
ninguém", quando poucas pessoas estão presentes.
A
sinédoque ocorre na Bíblia em At 24.5
e Cl1.23, entre outros textos. Na primeira passagem, é empregada a expressão
"todo o mundo" em lugar de "todo o império romano". Já o
texto de Colossenses usa emprega "todo o mundo" em vez de "todas
as pessoas do mundo conhecido". Não confundir! Na ordem de Jesus "Ide
por todo o mundo..." Ele não está empregando a sinédoque.
Vejamos
também alguns recursos hermenêuticos.
11)
SEMÂNTICA (Mutação do sentido das palavras).
Mudança do
sentido das palavras através do tempo e do espaço. Palavras que antigamente
tinham um significado, e atualmente têm outro, ou palavras que em outras
regiões que fala a mesma língua têm outro sentido. Exemplos de mudanças no
tempo: Rival, que no português antigo significava, "convizinho ao
rio" hoje significa "competidor". Caderno, que antigamente
significava um "conjunto de 4 objetos" hoje tem outro sentido.
Exemplos de mudanças no espaço: Fumo, que em Portugal significa "fumaça ou
vapor", no Brasil significa "tabaco".
Em Is31.4
há uma passagem bíblica, interessante; "Assim me diz o Senhor: Como
o Leão e o cachorro do Leão rugem sobre a sua presa... ". O termo
"cachorro do leão" soa para nós de forma estranha. A palavra
"cachorro", significa na realidade "filhote", mas já
está tomando o sentido de "cão" na língua portuguesa. A palavra
"Besta" significa hoje "mula", ou, menos empregado como
"animal feroz", ou ainda, pessoa bruta e estúpida. Na idade média
tinha o sentido de feras de circo ou animais ferozes, reais ou fabulosos. No
Apocalípse ela aparece no sentido de "monstro feroz", como na idade
média.
A
CELEBRAÇÃO DA MISSA é mais uma encenação do que um
Culto cristão. – Veja como Marinho Cochem descreve a cerimônia na
"Explicação da Missa", pag.40)
O sacerdote durante uma só missa
benze-se 16 vezes, volta-se para o povo outras 16 vezes; beija o altar 8 vezes,
levanta os olhos 11 vezes, 10 vezes bate no peito e ajoelha-se 10 vezes e junta
a mão 54 vezes! Faz 21 inclinações com a cabeça e 7 com os ombros, inclina-se 8
vezes e beija a oferta 36 vezes; põe as mãos sobre o peito 11 vezes e 8 vezes
olha para o céu. Faz 11 orações em voz baixa e 13 em voz alta, descobre o
cálice e o cobre de novo 5 vezes e muda de lugar 20 vezes!
Talvez foi
por isso que Jesus disse: "Vinde a Mim e Eu vos darei descanso!" A
transubstanciação romanista é pura ilusão e não pode ser aceita por nenhuma
inteligência esclarecida e alimentada pela leitura das Sagradas Escrituras.
18 – Sensus Plenior
O sensus plenior é a concepção de
interpretação da Igreja Católica.
Esse termo foi criado por um escritor católico chamado Andrea Fernandez, em
1925, e desenvolvido por outros estudiosos católicos romanos nos últimos anos,
destacando-se entre eles Raymond E. Brown.
Sensus plenior quer dizer
“sentido mais completo”. A idéia é que certas passagens bíblicas podem ter
“sentido mais completo” do que o planejado ou compreendido pelo autor, sentido
esse, no entanto, pretendido por Deus. Brown define sensus plenior como “aquele significado adicional mais profundo,
pretendido por Deus, mas não claramente pelo autor humano, o qual se verifica
nas palavras dos textos bíblicos (ou grupo de textos, ou mesmo num livro
inteiro) quando estes são examinados tomando por base uma revelação mais ampla
ou de um maior entendimento da revelação”.
Pelo que
já vimos, concordo que Deus possa ter pretentido um sentido mais amplo do que
os autores imaginaram estar transmitindo. Também é apropriado o comentário de
Brown sobre o significado “que se verifica nas palavras dos textos bíblicos”.
Todavia, existem vários aspectos problemáticos dessa concepção do sensus plenior. Ele escreveu: “Na longa
história da exegese [...] os textos bíblicos têm sido interpretados de forma
que transcende o sentido literal”. Também não está claro o que ele quis dizer
com a seguinte afirmação: “Passagens isoladas de um livro bíblico adquirem
maior significado quando vistas no contexto da Bíblia como um todo”. De quais
significados mais profundos ele está falando?
Outro
problema da concepção católica romana do sensus
plenior é que a interpretação oficial é “oficial no sentido de ser fruto de
um dos guias da revelação, ou seja, o Novo Testamento, os pais da igreja, as
declarações da igreja, etc.”. Assim, a interpretação bíblica torna-se
suscetível aos dogmas falíveis da igreja. Aparentemente, é isso que Brown quer
dizer, em sua definição, com “maior entendimento da revelação”. Contudo, não
podemos aceitar todas as concepções dos pais da igreja, pois muitas delas
conflitam com as próprias Escrituras e umas com as outras. As declarações da
igreja também contém o erro de acrescentar às Escrituras sentidos que não
existiam. Nessa concepção, a relação entre a percepção do autor humano e o que
Deus pretendeu transmitir fica confusa, se não perdida.
Bibliografia:
A Interpretação Bíblica de Roy B. Zuck
Fatos:
o
Agostinho desenvolveu o princípio da “analogia da fé”,
segundo o qual nenhuma interpretação é aceitável se for contrária ao sentido
geral do restante das Escrituras.
o
Lutero costumava dizer: “O texto bíblico interpreta a
si próprio. Esse é o verdadeiro método de interpretação, que compara passagem
bíblica com passagem bíblica da forma certa, adequada”.
o
A Igreja Católica Romana convocou o Concílio de Trento
declarando que a Bíblia não é a verdade suprema, mas que a verdade encontra-se
”em livros escritos e em tradições não-escritas”. Essas tradições incluem os
pais da antiguidade e os líderes da igreja de hoje.
19 – Petros, Petha, Kephas e as chaves do céu
NA
SUPOSIÇÃO de que Cristo edificou Sua Igreja sobre Pedro, os Papas trataram de
estabelecer uma linha de sucessão com esse apóstolo.
Para isso
embaralharam as palavrinhas gregas "petros e petras"
encontradas em Mateus 16:18, fizeram uma exegese tendenciosa e confundiram a
cristandade, uma vez que "petros" quer dizer seixo ou pedrinha
e "petra" significa rocha, que no texto e nos contextos é
Cristo sobre quem a Igreja foi edificada. Equivocaram-se com essa "sucessão",
pois Cristo é a base da igreja.
O Novo
Testamento foi escrito em grego. – Jesus disse ao apóstolo: "Tu
és PETROS e sobre esta PEDRA edificarei minha Igreja."
Santo
Agostinho, bispo de Hipona, também afirmava que a Pedra em Mateus 16:18 é
Cristo. "Nenhum autor grego jamais empregou a palavra petros no sentido de
petra", e Pedro era conhecido como Simão Petros e não Simão Petra! (H.
Lidell. Greg. English. Lexicon in loco).
Jesus
falava o ARAMAICO, língua popular e certamente o grego usado nas grandes
cidades, por essa razão o Catolicismo quando se vê em dificuldades "escapa"
dizendo que Mateus 16:18 foi proferido em aramaico! Mas esse salto não os
favorece.
Imaginemos
que o Mestre, no hipotético texto em aramaico tivesse dito: "Tu és
KEPHAS e sobre esta KEPHAS edificarei minha igreja", então teríamos
problemas em João 1:42 onde a primeira expressão KEPHAS significa Pedro e não
petra!
Torna-se
difícil, como quer a Igreja, colocar Pedro na cadeira de Cristo.
Se
houvesse realmente dúvidas, que exigisse definição sobre em quem a Igreja foi
edificada, todos os cristãos escolheriam o nome de Cristo! É mais coerente,
mais razoável e mais seguro: Pedro não comportaria tanta magnititude.
Paulo
escreveu à igreja de Corinto que Cristo é o alicerce da Igreja, e advertiu que
"NINGUÉM PODE LANÇAR OUTRO FUNDAMENTO" (I Cor 3:11)
Fundamento
se coloca uma vez só, se Pedro fosse o alicerce da Igreja, como explicar a sucessão,
pois não se põe fundamento em cima de fundamento!
Esse
apóstolo corrige o Catolicismo em sua carta, indicando Cristo como a pedra
principal "eleita e preciosa" sobre quem a igreja foi
edificada. (I Pe 2:4-9).Consta que Pedro foi pastor das ovelhas e não pastor
de pastores!
Se a
Igreja Católica deseja encontrar o Sucessor de Cristo, basta folhear o Novo
Testamento no Evangelho de João onde diz: - Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará
outro Consolador, o Espírito Santo, que ficará convosco para todo sempre!
Qualquer
outro "sucessor" é suspeito.
19.1 - Apóstolo
Pedro
A Igreja
Católica Romana, através de Mateus 16.16-19 teve uma interpretação considerada
errônea até pela própria Bíblia:
16 Respondeu-lhe
Simão Pedro: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
17 Disse-lhe
Jesus: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que
to revelou, mas meu Pai, que está nos céus.
18 Pois também eu
te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as
portas do inferno não prevalecerão contra ela;
19 dar-te-ei as
chaves do reino dos céus; o que ligares, pois, na terra será ligado nos céus, e
o que desligares na terra será desligado nos céus.
A Igreja
Católica teve o seguinte raciocínio, infundado: Pedro é o fundamento da Igreja,
rocha, sobre a qual foi edificada esta Igreja; Pedro foi o primeiro bispo de
Roma; Jesus conferiu a Pedro autoridade até os dias atuais, através de bispos e
papas - vigários de Cristo na Terra.
Dizer que
Pedro é o fundamento da Igreja é o mesmo que dizer que Simonton é o fundamento
da Igreja Presbiteriana do Brasil, ou que o falecido Rev. Milton é o fundamento
da Igreja Presbiteriana do Parque Erasmo Assunção, quando sabemos que o
fundamento da Igreja invisível é Cristo, pois:
"edificados sobre o fundamento
dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra da
esquina" (Efésios 2.20)
E que
Cristo deve ser o fundamento de toda Igreja Visível. São inúmeros os versículos
que provam ser Jesus o fundamento da Igreja. (Atos 4.11; Marcos 12.10 e 11;
Romanos 2.20; Romanos 2.20; I Coríntios 10.4; I Pedro 2.4).
A vida de Pedro:
o
era pobre (Atos 3.6)
o
era casado (Mateus 8.14,15)
o
era humilde e não aceitava adorações
(Atos 10.25, 26)
o
era repreensível (Gálatas 2.11-14)
Porém os
fatos, através da história, provam o contrário, pois o papa: administra grandes
fortunas e gozam de mordomias; são celibatários, isto é, não se casam; aceitam
adoração dos homens; consideram-se infalíveis em suas decisões. Assim, fica
claro que se Pedro foi o primeiro papa, era um papa muito diferente dos que o
sucederam. É louvável o trabalho do papa em prol da paz e da valorização da
família, porém, é abominável a posição
que ocupa de manda-chuva da Igreja Católica. Isso, sem mencionar o montante de
heresias que a Igreja Católica pregou e ainda prega sob a direção do papa.
19.2 - AS CHAVES DO REINO DOS CÉUS (Mateus 16:19)
A Igreja
sempre tropeçou nas palavras figuradas do Novo Testamento! Desta vez tomou ao pé
da letra e gravou duas grandes chaves no Escudo do Vaticano!
Qualquer
estudante da Bíblia deduz que as chaves que Cristo deu a Pedro, aos demais
apóstolos e a Igreja é a MENSAGEM DOS EVANGELHOS que abre as portas da graça de
Deus concedendo Salvação aos que crêem.
Jesus
dizia: Eu sou a Porta! – As chaves por Ele referidas são símbolos da
capacidade de abrir e explicar as verdades do Evangelho. Pedro usou essas
chaves pregando primeiro aos judeus e depois aos gentios (Atos 2 e 15:7-14) – A
igreja e os demais apóstolos receberam igualmente essa chave que é a MENSAGEM!
– (I João 20:23, Mat. 18:16-18)
Se a
Igreja Católica supõe uma chave material pode esquecê-la porque "As
portas do céu não se fecham nem de dia, nem de noite!"(Isaías 60:11)
Se em
alguma circunstância for necessário movimentar essas portas as chaves estão com
Cristo que Abre e ninguém fecha e ninguém abre" (Apoc. 3:7)
Como a
maioria dos Católicos não leva a sério os dogmas da Igreja, fazem chacota de
tudo! Apresentam Pedro com duas grandes chaves, é o porteiro do Céu, e
controla as chuvas... Santo Antonio ajuda a conseguir noivados e
casamentos enquanto Santo Onofre é reverenciado pelos alcoólatras e
assim por diante...
20 – O Declínio do Papado
O PAPADO
FOI PODER MUNDIAL, dominou vastos territórios, submeteu reis, recolheu
impostos, teve exércitos armados e destruiu seus opositores! – Declaravam que "Tinham
poderes para revogar leis, mudar os tempos e MUDAR OS PRECEITOS DE
CRISTO!"- Podemos, diziam, fazer com que o errado seja certo! (Ver
Decretal da Transl. Episc.)
Mas depois
do século XIII o papado começou a declinar tanto que nos fins do século XVIII
só lhes restava o Vaticano!
VEJA OS LANCES DESSA QUEDA:
1º
- No ano 869 a Igreja Ortodoxa emancipou-se de Roma, anos depois criticou a "Infabilidade
como blasfêmia que coroou o Papado!"
2º
- O Papa Bonifácio VIII, ano 1924, redigiu a bula "Unam Sanctam"
que prescrevia: "Toda a criatura para se salvar deve submeter-se ao
Pontífice Romano"- Como a Igreja havia os massacrado os Cristãos não
Católicos na França em 1229 e continuavam com perseguições religiosas, o Rei
Felipe o Belo, em parte por vingança, humilhou o papado até o pó! – Removidos
para Avinhão, tornaram-se meros instrumentos da corte francesa por 70 anos!
3º
- Os papas foram verberados por cristãos iminentes:
Adriano IV, anos 1154-59, mandou enforcar
Arnaldo de Brécia por "tornar público os latifúndios da Igreja!"
João Huss, anos 1369-1415 foi
queimado vivo por pregar contra o culto às imagens e mostrar que na Bíblia
não havia purgatório!
O papa Alexandre VI anos 1492-1503,
mandou enforcar o grande orador sacro Savonaróla, por denunciar suas
imoralidades e vícios.
Outros tomaram coragem como
Petrarca, anos 1304-1374, que chamou o Vaticano de "Cloaca do
Inferno!"
4º
- Outra força que contribuiu para o declínio do papado foi a Renascença (Reavivamento
cultural do século XIII). – Surgiu a imprensa, a Bíblia foi editada, o povo
instruiu-se e a "mente humana emancipou-se da influência
clerical."
5º
- A Reforma vem no ano de 1517, ao troar a trombeta de Martin Lutero, vários
países ergueram-se como gigantes que despertam! – Lutero relacionou a Bíblia
com a Igreja dos papas e ficou perplexo! – Dizia ao papa: "Raciocinemos
sobre isto!" e o papa respondia: "Submete-te senão morrerás
queimado!" Depois de Lutero vieram Zwinglio, Calvino, Knox e outros
que fortaleceram os cristãos perseguidos!
6º
- A difusão da Bíblia, o aumento da cultura e as outras igrejas Cristãs, também
contribuíram para o declínio do papado. Essas forças ensinaram o catolicismo a
conviver com certas conquistas sociais como liberdade de consciência,
democracia, direitos humanos, etc.
7º
- Em 1870 Victor Emanuelli fez um plebiscito para anexar Roma à Itália. A
votação foi de 133.648 votos a favor e 1.507 contra. – Perdendo para a Itália,
o papado sofreu tremenda humilhação, além de tornarem-se súditos do governo
italiano! – Essa derrota foi nos dias de Pio IX.
8º
- O SENADO DA ITÁLIA acaba de aprovar uma lei na qual o Catolicismo deixa de
ser religião nacional, estabelece igualdade de Culto, separação entre a Igreja
e o Estado, Roma não é mais "Cidade Sagrada", e obriga o
Vaticano a pagar impostos das propriedades que possue em Roma! É o declínio
que se acentua! (Estado de S. Paulo, 25.01.84)
Com seus
dogmas opostos ao Novo Testamento, impregnado de superstições e crendices, como
consegue o Catolicismo sobreviver como instituição cristã?
Para isso
fomentaram Casas de ensino, Casas de Caridade, tornaram-se políticos, partiram
para a cultura e adotaram o sincretismo religioso! – Com esses expedientes
fundiram-se na sociedade, conseguindo disfarçar sua falência como Igreja
Cristã.
21 – Referências da Bíblia ao Papado e ao Vaticano
O SISTEMA
POLÍTICO-RELIGIOSO CATÓLICO ROMANO por ser de grande envergadura mereceu "menção
especial" na Bíblia Sagrada! O profeta Daniel, ano 600 A.C., e João,
autor do Apocalipse, ano 90 D.C. foram os que mais fizeram referências a Roma e
sua Igreja. Teólogos e exegetas em todo mundo examinaram os textos proféticos
comparando-os com as características de Papado e encontram identidade!
O Império
Romano surge nas profecias como a primeira besta por perseguir a
destruir os Cristãos durante os anos 63-313. – Nesse período todo não haviam
igrejas além da IGREJA CRISTÃ. Quando o Império desintegrou-se no ano 476, o
Papado já havia tomado forma e continuou destruindo os Cristãos não católicos!
– Incluindo a inquisição, na idade média, a Igreja e o papado exterminaram mais
Cristãos que todos os imperadores romanos tornando-se nas profecias a
Segunda besta ou a imagem da primeira besta. (Apoc. 13:14-15 e 18:24)
O profeta
Daniel e João no Apocalipse aprisionam o Catolicismo com suas profecias, não há
nenhum outro organismo que corresponda a esses vaticínios!
Tome sua Bíblia e veja como se
enquadram nas profecias:
1º
- OS PROFETAS PREVIRAM UM PEQUENO REINO (PONTA PEQUENA) BROTANDO DE UM REINO
FERIDO E TERIA CARÁTER RELIGIOSO, "POIS SE ASSENTARIA NO TRONO DE
DEUS"(Daniel 7:7-8, II Tes. 2:4 e Apoc. 13:2)
Esse pequeno
Reino é o papado, surgiu do extinto Império Romano e é religioso.
2º
- ESSE PEQUENO REINO SERIA CRUEL. "DESTRUIRIA OS SANTOS DO
ALTÍSSIMO." (Daniel 7:25)
A história registrou que só na Idade
Média, anos 500 a 1700, os papas e a Igreja eliminaram uns 50 milhões de
Cristãos não católicos, uma média de 40 mil por ano! (Rastro de Sangue, Carról,
pág. 26, veja pág. 6 deste opúsculo).
3º
- ESSE PEQUENO ESTADO RELIGIOSO TERIA SEDE UM,A CIDADE EDIFICADA SOBRE 7 MONTES
(Apoc. 17:9)
De fato Roma a sede do catolicismo
está edificada sobre 7 montes bem conhecidos na Itália: O Quirinal, o Viminal,
o Esquilino, o Caélio, o Aventino, o Palatino e o Capitolino. – O profeta
acertou na mosca! – O Arcebispo São Malaquias d’Armagh, ano 1095, previu que
"A Cidade das 7 Colinas" será destruída e o Grande Juiz julgará o
povo.
4º
- A BÍBLIA DÁ UMA DICA AOS TEÓLOGOS SOBRE QUEM É A PRIMEIRA E A SEGUNDA BESTA
ADIANTANDO SEU NÚMERO QUE É 666! (Apocalipse 13:18)
Santo Irineu, ano 130, discípulo de
Policarpo que foi discípulo de João, autor do Apocalipse apontou para Roma,
como a Cidade da primeira e da Segunda besta! Santo Irineo encontrou o número
666 na palavra latino (Lateinos no original grego) – Como o papado leva na
crista o nome LATINO por ser chefe de uma religião latina corresponde-lhe o
algarismo fatídico!
Santo Irineo tomou a palavra
"lateinos" letra por letra em valores gregos (O Apocalipse foi escrito
em grego) e obteve o seguinte resultado: L vale 30. A vale 1. T vale 300. E
vale 5. I vale 10. N vale 50.O vale 70. S vale 200, somando temos 666, o número
da primeira e da Segunda besta, que Deus "Aniquilará com o sopro de sua
boca!"- Citado por
Pochet, Bible Handbook.
5º
- O PROFETA DISSE QUE ESSE PEQUENO REINO RELIGIOSO "ENGANARIA AS NAÇÕES
COM SUAS FEITIÇARIAS"(Apoc. 18:23)
Enganar com feitiçaria significa
atrair e seduzir pessoas com ritos e cerimônias artificiais, simulando poderes
para dominar.
O Catolicismo não faz outra coisa! –
Atribuem poderes às imagens, aos amuletos, aos bentinhos, ao escapulário, à
água benta e ramos bentos, ao rosário, às velas acesas nas missas, às cinzas na
testa; criaram o purgatório, o limbo, tudo muito estranho na Bíblia Sagrada! –
Farto material de feitiçaria, com os quais a igreja vem "enganando as
nações."
Esse pequeno Estado religioso que
destruiu milhões de Cristãos, situado sobre 7 colinas, enquadrado no número 666
do Apocalipse e enganando as nações com feitiçarias é o Vaticano!
Santo Irineo estava certo ao apontar
para Roma! – "Sai dela povo meu para que não sejas participante de seus
pecados e para que não incorras nas suas pragas."- Apelou João (Apoc.
18:4)
22 – Títulos e Fábulas
O
Catolicismo por ser latino adotou títulos espanhóis e italianos, que resultaram
numa hierarquia. – Esses títulos nada tem a ver com o Cristianismo ou com o
Novo Testamento, é criação do sistema deles.
ALGUNS:
PAPA significa pai, termo de ternura
que perdeu o sentido desde que os papas organizaram exércitos, demarraram
sangue e tornaram-se políticos. NÚNCIO é embaixador do Vaticano.
CARDEAL são os que elegem o papa.
MONSENHOR é título para as altas figuras do clero. ARCEBISPO é o superior do
Bispo. BISPO é o que governa uma diocese. CÔNEGO é o elemento de uma Catedral.
MONGE é o religioso de Mosteiro. VIGÁRIO é o que toma o lugar do outro. FREI e
FRADE é de Ordem religiosa e militar. SACERDOTE é o termo do paganismo e do
judaísmo. CURA é o pároco da aldeia. ABADE é prelado que dirige o mosteiro. DOM
foi título dos reis da Espanha, muito apreciado pelo clero. PURPURADO e PRELADO
SÃO DISTINÇÕES que todos eles cobiçam. PADRE, o mesmo que pai, e é o que
deveriam ser tendo esposa, filhos e um lar.
Os papas
são obcecados por títulos! – Se intitulam de Salvatore, Filius Dei,
Sacratíssimus Dominus Noster, Pontífice Maximus, Augustos (digno de ser
adorado) e outros superlativos que os distancia de Cristo!
As ordens
religiosas somam dezenas; nem todas convivem em harmonia, diferem entre sí. Os
Dominicanos por exemplo, buscam mais a cultura, os Jesuítas são belicosos,
enquanto que a Ordem do Carmo é feiticista, diz que "basta usar o
escapulário para ficar livre das chamas do purgatório!" (O
Escapulário, pág. 1, com Nihil Obstrat).
Rui
Barbosa dizia que "A Igreja Católica é uma religião de FÁBULAS" e
o apóstolo Paulo mandava rejeitá-las. (I Tim. 4:7)
EIS ALGUMAS:
1 – Os
anjos conduziram pelas nuvens a casa de Nossa Senhora de Loreto desde a
Palestina até a Itália. Devido a esse "milagre" ela é padroeira dos
aviadores!
2 – O
padre Anchieta navegava de barco, sendo molestado pelo sol, surgiram pássaros
que voaram em formação, fazendo sombras sobre sua cabeça! Esse
"Milagre" consta no processo de sua canonização!
3 – Em
Portugal uma jovem roubava ouro e jóias de uma Mansão para dar aos pobres.
Quando surpreendida, revistaram sua cesta, então houve o "milagre",
as jóias roubadas transformaram-se em flores! Essa jovem foi canonizada!
4 – Numa
gruta na Bahia há sinais de pés de uma criança, bem forjados! "Naquela
gruta o menino Jesus refugiou-se quando perseguido por Herodes!" Anualmente
chegam naquela gruta centenas de romeiros; a igreja diz que o povo é "simples
e ignorante", mas os padres estão presentes, tirando proveito dessa
situação espiritual miserável em que se encontra nossa gente!
5 – Como a
Igreja não sabe quando as almas saem do purgatório e cobram "Missas de
intenção" sucessivamente, criaram uma lenda para desencargo de
consciência que diz: "Nossa Senhora do Carmo, no primeiro Sábado de
cada mês, deixa o céu e vai até o purgatório tirar algumas almas
privilegiadas!"- A Igreja põe fé nessa lenda!
6 – Esta é
vero! ... Seis padres belgas e um holandês da Ordem dos Bolandistas investigam
oficialmente a história dos Santos (Hagiografia) em Bruxelas; já examinaram
2.800 alfarrábios e transcreveram as ACTAS SANCTORUM. – O porta voz deles Van
OMMESLAEGHE anunciou que "Santa Catarina nunca existiu", foi
uma fábula da Igreja! – Em que base nossos compatriotas de Santa Catarina podem
manter sua tradição?
7 – Os
Carmelitas supunham que sua Ordem teve origem com o profeta Elias no Monte
Carmelo a 900 anos antes de Cristo! Agora estão revoltados com os Bolandistas,
porque eles descobriram que a Ordem dos Carmelitas é recente, datando do ano
1.160 Depois de Cristo! (Do nosso arquivo).
23 – Quem são os Santos
Muitas
pessoas não têm a exata compreensão do que seja um santo. Primeiramente, a
palavra "santo", no conceito bíblico, quer dizer "separado para
Deus", "consagrado a Deus".
o
Dicionário Aurélio: "Que vive
segundo os preceitos religiosos; puro, imaculado, inocente; bondoso em
extremo".
o
Dicionário Teológico: santo é
"aquele que se separa do mal, e dedica-se ao serviço divino".
O processo de santificação do crente tem como base
a Palavra de Deus". Pode se referir também a um local determinado,
indicando que não pode ser violado ou profanado. Exemplo de lugar santo foi o
monte Horebe, onde Deus falou a Moisés: "Continuou Deus: não te chegues
para cá. Tira as sandálias dos pés, pois o lugar em que estás é terra
santa" (Êxodo 3.5). Com Josué, nas cercanias de Jericó, aconteceu idêntica
recomendação:
"Respondeu o príncipe do
exército do Senhor a Josué: descalça as sandálias de teus pés, pois o lugar em
que estás é santo. E Josué fez assim" (Josué 5.15).
Tudo que é
separado para o serviço do Senhor é santo, inclusive objetos: dízimo (Levítico
27.32); congregação (Números 16.3); povo (Deuteronômio 14.2, 21); objetos
(Esdras 8.28; Ezequiel 22.26); jejum (Joel 1.14); cidade (Mateus 4.5;
Apocalipse 21.2, 10); leis e mandamentos (Romanos 7.12); Igreja (Efésios 5.27);
nação (Êxodo 19.6).
Agora,
vejamos o que a Bíblia diz sobre pessoas santas. Em várias cartas paulinas, os
crentes em Jesus são chamados de santos: "À igreja de Deus que está em
Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser SANTOS, com todos
os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor
deles e nosso" (1 Coríntios 1.2). "Aos SANTOS que estão em Éfeso, e
fiéis em Cristo Jesus" (Efésios 1.1). "A todos os
SANTOS em Cristo Jesus, que estão em
Filipos..." (Filipenses 1.1). "Aos SANTOS e irmãos fiéis em Cristo
que estão em Colossos" (Colossenses 1.2).
Deus
falando ao seu povo: "Eu sou o Senhor vosso Deus. Consagrai-vos e sede
santos, porque eu sou santo" (Levítico 11.44; 19.2; 20.7). Em Levítico
20.26: "Sereis para mim santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e vos
separei dos povos para serdes meus". O desejo de Deus é que todos sejam
santos e irrepreensíveis. O homem criado por Deus era santo. Na queda, perdeu a
santidade e ficou afastado do Criador. O plano de salvação da humanidade
contempla o retorno do homem à santidade perdida.
A
santidade em vida se estende à morte. Em outras palavras, quem é santo aqui na
terra será, eternamente, santo no céu. Vejam: "Abriram-se os sepulcros, e
muitos corpos de santos, que dormiam, ressurgiram" (Mateus 27.52). Os
santos participarão do julgamento das nações.
Observem:
"Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo?" (1 Coríntios
6.2-a). Jesus confirma: "Em verdade vos digo que vós, que me seguistes,
quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória,
também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de
Israel" (Mateus 19.28). "E ao que vencer e guardar até o fim as
minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações" (Apocalipse 2.26).
Quando da
volta de Jesus, todos os santos falecidos ressuscitarão num corpo celestial.
Nessa ocasião, os santos vivos serão arrebatados e, juntamente com aqueles, se
encontrarão com Jesus nos ares (1Tessalonicenses 4.16-17).
Vimos,
portanto, que a santidade se adquire em vida. A igreja de Cristo, visível e
invisível, é formada de santos. Logo, há milhões de santos ainda vivos, e um
número incalculável (bilhões?) de santos que já passaram para a glória. Diante do
que se depreende da palavra de Deus, acima, outro não pode ser o entendimento.
Certa vez,
alguém escreveu para o POVO LEITOR (caderno dominical do Jornal O POVO, desta
cidade de Fortaleza, Ceará) em que, opondo-se a uma questão por mim colocada,
disse que "não conhecia um só santo evangélico". Santa ignorância.
Para muitas pessoas, não existem santos vivos, pessoas santas. Acreditam que
somente alguns, depois da morte - e se houver milagre a eles atribuído - têm o
privilégio de serem santos, receberem adoração, serem mediadores junto a Deus
de nossas súplicas, e terem uma imagem em cada templo. Ora, os santos somos
nós; se cultuarmos os santos, ainda que mortos, estaremos cultuando a nós
mesmos. Noutras palavras, estaria o homem adorando a si próprio, ao seu
semelhante. Homens vivos buscando as bênçãos de homens mortos. A Santa Maria
foi em vida uma mulher santa, e sua santidade se eternizou após a sua morte.
Ela foi juntar-se a bilhões de santos no Paraíso. O costume de se buscar alívio
nos que morreram, cheira a espiritismo, a consulta aos mortos, a necromancia.
Deus não se agrada
dessas coisas. Não devemos apelar
para as criaturas de Deus, adorá-las e cultuá-las.
O Primeiro
Mandamento é incisivo: "Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo
20.3). E para sua reflexão última:
"ADORARÁS AO SENHOR TEU DEUS, E
SÓ A ELE SERVIRÁS" (Lucas 4.8).
24 – As Imoralidades dos Papas
O
testemunho da história não favorece a Igreja e muitos papas. – Devido à adoção
do celibato, os escândalos sempre acompanharam o sistema religioso que criaram.
– O período mais tenebroso do Papado, amos 904-963 ficou conhecido como
"PORNOCRACIA OU DOMÍNIO DAS MERETRIZES."- Ainda hoje é um
constante na imprensa secular os escândalos e deslizes morais entre eles.
É bom
salientar que imoralidades humanas existem em qualquer religião, mas preste
atenção na diferença entre erros humanos e erros doutrinários. Aqui ambos são
registrados.
O papa João XI era filho ilegítimo
de Marózia, amante do papa Sergio III, ano 941. – O papa João XII, ano 955, violava
virgens, viúvas e conviveu com a amante de seu pai: fez do palácio papal um
bordel, e, foi morto num ato de adultério, pelo marido da mulher que violava.
O Papa
João XXIII ano 1410, (não confundir com o João XXIII mais recente), foi o pior
deles! Mulheres casadas foram alvo de seus galanteios; mais de 200 freiras e
donzelas foram violadas por esse papa!
Pio II,
ano 1458, além de sedutor foi corrupto, ensinava os jovens a praticar atos
obscenos. Logo depois surgiu o papa Inocêncio VIII, ano 1484-92, que teve 16
filhos com mulheres casadas!
O papa
mais devasso foi Alexandre VI 1492-1503, teve filhos legítimos e foi amante da
sua própria filha Lucrécia Bórgia; também foi amante da irmã de um Cardeal, que
se tornou o papa seguinte, Pio III, ano 1503.
Quem for
visitar o Vaticano hoje em dia, poderá dar uma olhada nos aposentos do Papa
Alexandre VI em exposição, uma raridade! – Horresco reférens!...
O papa Leão X, anos 1518-21 era
rico. Comprou sua posição na igreja! Com apenas 8 anos de idade já era Arcebispo
e 13, Cardeal. Manteve uma corte licenciosa e com seus Cardeais praticava "Passatempos
voluptuosos" em deslumbrantes palácios! – Foi esse papa que Lutero
enfrentou!
Bispo de
Orleans, referindo-se aos papas João II, Leão VIII e Bonifácio VII, chamou-os
de "Monstros cheirando imundícias."
Papa
Marcelo II, ano 1555, registrou em sua biografia: "Não sei como um papa
poderá escapar do inferno!"(Vita del Marcelo, página 132)
Santo
Ulrico, bispo de Augsburgo, contou que o papa Gregório VII, anos 1703-85, ordenara
que se esvaziasse um aquário num convento de Monjas em Roma e encontraram 6.000
esqueletos de bebês! Diante desse horror, esse papa aboliu o Celibato, mas seus
sucessores restabeleceram-no. – Noutro convento em Niuberg, Áustria,
desenterraram 20 potes de barro com esqueletos de recém-nascidos!
Pio IV
redigiu uma bula pedindo que todas "as mulheres violadas pelos padres
apresentassem acusação; os casos foram tantos ‘só em Sevilla, Espanha, que
suspenderam os processos! (Conv. De Mesa nr. DCCLXII e CHINIQUI, ex-padre).
Presentemente o Vaticano reembolsa
despesas com pílulas anti-concepcionais de seus funcionários! (Estado de
São Paulo, 23.03.83)
Nenhuma
Igreja Evangélica qualificou a corrupção no Catolicismo em linguagem tão dura
como fizeram ilustres e iminentes Católicos:
o
SÃO BERNARDO, doutor da igreja e
canonizado, escreveu que em seus dias "O contágio pútrido havia se
estendido pelo corpo da igreja; o mal era interno e não podia ser curado!"(Roma,
a Igreja e o Anticristo, pág. 179)
o
PETRARCA, poeta da renascença, anos
1340-74, escreveu coisa semelhante na sua Epístola nr. XII: Igreja de Roma,
Babilônia infernal que impestia o mundo inteiro; cárcere indecente...onde nada
é sagrado, nenhum temor de Deus, habitação de gente que tem peitos de ferro,
ânimo de pedra e vísceras de fogo!!!
o
"DANTE na "Divina
Comédia", supôs uma voz do céu lamentando a situação da Igreja Católica
que dizia: "Oh! Nave minha, que carga ruim tu levas!"
25 – A Benção
Papal
AS BENÇÃOS
DIVINAS trazem êxito, solução de problemas, vitórias e proteção, mas as bençãos
dos papas são suspeitas!
VEJA ALGUNS
REGISTROS:
o
Papa abençoou Carlota de Bourbon
quando voltou à Roma; antes dela sair do Vaticano enlouqueceu sem causa
aparente.
o
Imperador Maximiliano, do México,
foi abençoado pelo Papa e em Queretário foi fuzilado; e a Imperatriz do Brasil
quebrou a perna, logo depois de uma benção Papal.
o
Exército Francês, recebeu em 1870 a
benção do Papa, para ganhar uma grande batalha, mas foi completamente
derrotado.
o
Príncipe Napoleão IV ao viajar para
Zululândia também recebeu a benção Papal; de lá só voltou seu cadáver...
o
O Papa Bento XV deu solenemente sua
benção ao Duque Francisco Fernando, da Áustria, então começaram seus problemas;
não houve na Europa, soberano mais infeliz! – Foi um dos causadores da grande
guerra e perdeu o trono!
o
arcebispo do Peru morreu 43 dias
depois da benção do papa, com um cálice envenenado em Vierns Sanctos.
o
Os navios Santa Maria e América
receberam a benção do papa; no primeiro viajava 11 freiras, ambos naufragaram
com perda total (24-12-71).
o
Foi depois da famosa benção "Urbi
et Orbi" que o Papado perdeu o domínio sobre Roma, foi a maior perda
que o Catolicismo já sofreu!
o
No nosso 4º Centenário, o
Brasil foi abençoado pelo papa; os bancos do Rio faliram, houve desempregos e
até suicídios!
o
Em 1905 volta o Papa a nos dar sua
benção, então tivemos pragas de gafanhotos e catástrofe do Aquidabã.
o
Campos Salles e sua família
receberam uma benção do Papa que "valia para três gerações!".
Em poucos dias seu irmão foi assassinado.
o
Afonso Penna também andou buscando a
benção do Papa, o pobrezinho morreu logo depois...
o
Dr. Tancredo Neves, eleito
presidente, foi a Roma e recebeu a benção do Papa; depois saindo de uma igreja
em Minas Gerais disse: "Recebí a benção da Nossa Senhora, agora posso
governar o Brasil."- A benção do Papa não ajudou, a imagem falhou e
Tancredo não subiu a rampa do Palácio! – É preciso que as autoridades do nosso
país dirijam suas preces ao Deus vivo, esquecendo a idolatria do Catolicismo
Romano!
As bençãos
dependem dos céus e só devem ser ministradas quando há autenticidade espiritual
e isso não se consegue por governar uma grande religião ou por direitos
canônicos!
O Papa
João Paulo esteve no Brasil, afável e simpático, beijou nosso solo, conseguiu um
feriado para a "Padroeira" e nos deu sua benção! A benção do
papa de nada valeu, a imagem da padroeira cega, surda e muda não ajudou, o
Fundo Monetário Internacional caiu sobre nós, a inflação galopou, a política
entrou em descompasso e no alto escalão do governo enfermidades e enfartos
atingiram vários ministros, inclusive o Presidente da República!
No Ceará a
terra tremeu, no Amazonas houve naufrágios com mais de mil mortos, no nordeste
secas nunca vistas e no sul as enchentes cobriram as cidades!
O Brasil
não deve fomentar a idolatria, ela rouba a devoção que devemos a Deus, pois
segundo as Escrituras Sagradas, "Deus não reparte Sua glória com as
imagens de escultura" (Isaías 42:8)
Não se
pode atribuir todos esses acontecimentos às bençãos dos papas, mas verifica-se
que são inócuas; pensando bem, até que seria bom evitá-las, porque "Certas
bençãos transformam-se em maldições!"(Malaquias 2:2)
26 – A
Dedicatória e Sua Apreciação
Alguém
dedicou-lhe esse estudo por preocupar-se com sua vida Cristã. Não desejou
ofender ao cientificá-lo das origens do Cristianismo e das palavras de Cristo: "Eu
sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vai a Deus senão por mim!" João
14:6
Jesus
deixou nas páginas da Bíblia um PLANO DE SALVAÇÃO que não vem de religiões ou
Igrejas.
Esse plano divino pede-nos duas
coisas:
1º -
ARREPENDIMENTO
Arrependimento
não é penitência, nem praticar ritos, mas sim mudança de atitude, evitando o
que Deus desaprova.
Esse
desejo de nova Vida o unirá a Cristãos sinceros que o orientarão.
2º -
FÉ
A Fé para
a Salvação é confiar em Cristo como único e suficiente Salvador. Essa confiança
o livrará das preocupações com respeito à eternidade! Esqueça as estatuetas
religiosas, os santos e Maria: foram humanos, são nossos irmãos e estão no céu,
mas sem condição de nos ajudar. – Só Cristo salva!
A Igreja
foi instituída para evangelizar, orientar e manter o povo de Deus unido, mas
não para salvar! A Salvação vem de Deus e não desta ou daquela Igreja ou
religião.
PLANO DE ARRENPEDIMENTO E FÉ é
bíblico, não pode ser alterado nem receber agregados, mas foi o que
aconteceu em sucessivos Concílios dos Papas a partir do século IV. – A
Igreja tem sido manipulada, a Bíblia continua divina; devemos aferir o
Catolicismo com as Escrituras Sagradas.
24 - A RAZÃO DESTE
OPÚSCULO
Você tem
uma alma, Cristo é a única esperança, entregue-se a Ele e ficará maravilhado
com Sua acolhida!
Consiga
uma Bíblia com seu padre ou pastor, comece a ler pelo Novo Testamento, isso
alimentará sua fé de maneira surpreendente!
Se desejar
orientação, procure uma igreja Evangélica. – Lembre-se de que bispos e padres
estão confusos e apertados entre a Bíblia e o Catolicismo romano.Eles sabem do
problema, mas são profissionais e nada podem prover para sua alma senão um
suposto purgatório, criado com fins lucrativos, de onde as almas
dificilmente são levadas para o Céu!
Procure na
Bíblia as palavras do nosso Salvador que disse: "Quem crer em Mim tem a
vida eterna!" e as palavras do apóstolo Paulo que diz: "Crê no
Senhor Jesus e será salvo tu e tua casa."(João 3:36 e Atos 16:31) –
Ponha fé nessas promessas!
Confesse a
Deus em oração que você aceita Jesus Cristo como seu Salvador; você terá
milhões de irmãos na fé, procure-os e forme-se numa Igreja!
27 – A Veracidade
da Bíblia
Harmonia,
sincronização, cumprimento de profecias, difusão e tradução já em mais de 1.800
línguas e dialetos, tudo isso faz crer na Inspiração das Sagradas Escrituras
que têm Cristo como a pessoa central. "Elas testificam de mim" disse
Ele, e diante de Deus expressou-se "Tua palavra é a verdade!" e sobre
o mundo disse "Minhas palavras o julgarão!" (João 5:39, 17:17 e
12:48)
A Bíblia originou-se assim: O
Velho Testamento conservado por Israel foi vertido do Hebraico para o Grego no
ano 285 A.C. (Veja Rom. 3:2). – Está tão entrelaçado com o Novo Testamento que
há neste 1.040 citações daquele.
Depois dos Apóstolos, as Igrejas e
homens como Policarpo, bispo de Esmirna, anos 69-156, colecionaram suas cartas
e Tertuliano, advogado cristão anos160-220, chamou os escritos apostólicos de
NOVO TESTAMENTO (Testamento em grego = Concerto). Essa coleção foi anexada ao
Velho Testamento e tivemos a Bíblia.
Eusébio, bispo de Cesarea, anos
264-340, recebeu do Imperador Constantino a encomenda de 50 Bíblias, o qual
ofereceu: "três carruagens para trazê-las desde Cesarea."- São
Jerônimo, ano 383, aprimorou a versão para o Latim e o Concílio de Cartago, ano
397, ratificou formalmente os 27 livros do Novo Testamento.
A Bíblia foi traduzida para os Saxões no ano
676 e vertida para o inglês em 1382. –Coube ao pregador João Ferreira de
Almeida e ao padre Antonio P. de Figueiredo, nos darem a Bíblia completa em
1750 e 1790, respectivamente.
A divisão da Bíblia em capítulos e
versículos devemos a Robert Stephens, ano 1551 que melhorou o trabalho do
Cardeal Caro em 1236.
Em todos os tempos o catolicismo foi contrário
à leitura e ao exame da Bíblia. Em 6 de outubro de 1536 o clero queimou vivo o
cidadão inglês Tyndale por traduzir e distribuir Bíblias!
Foi o Papa Paulo III, anos 1534-39
(imoral, pois tinha vários filhos ilegítimos) que sancionou a inclusão na
Bíblia de vários livros apócrifos, foram eles Tobias, Judithe, Sabedoria, I e
II Macabeus, Ecleciástico e Baruque.(Apócrifo é espúrio, secreto, não inspirado
e de procedência duvidosa).
Hoje acossado pelas Igrejas
Cristãs, o Catolicismo está imprimindo Bíblias, excelente obra se não
incluíssem os apócrifos e evitassem certas observações nas páginas, que as vezes
torcem tendenciosamente o sentido dos textos.
Cristo disse: "Examinai as
Escrituras!" — A leitura da Bíblia é alimento espiritual completo,
dispensa breviários, terços, rosários, devoção às imagens, etc.
28 - Opiniões de
Homens Célebres sobre a Bíblia
J.J.ROUSSEAU, filósofo francês: Eu
confesso que a majestade da Bíblia me abisma e fala ao meu coração!
NAPOLEÃO BONAPARTE, ex-imperador:
O Evangelho não é simplesmente um livro, é uma força viva!
GABRIELA MISTRAL, poetisa Chilena:
Não sei como alguém pode viver sem a leitura das Escrituras Sagradas!
VICTOR HUGO, escritor francês: Há
um livro que, desde a primeira letra até a última, é uma emanação divina, a
Bíblia!
GIUSSEPE GARIBALDI, patriota
italiano: Com a Bíblia alcançamos a liberdade, ela é o melhor aliado.
SARMIENTO, ex-presidente da
Argentina: A leitura da Bíblia lançou os fundamentos da educação popular que
mudou a face dos países que a possuem.
GOETHE, dramaturgo alemão: É a fé
na Bíblia que me serve de guia.
ABRAÃO LINCOLN, estadista
americano: Estou ultimamente ocupado em ler a Bíblia! Tirai tudo o que puderes
deste livro pelo raciocínio e pela fé, vivereis e morrereis um homem melhor!
MOOD, orador sacro: Este livro me
fará evitar o pecado ou o pecado me fará evitar este livro!
Fonte:
Http://Solascriptura-Tt.Org/Seitas/romanismo
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